Lexikon
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Heidegger - Termos originais
Jemeinigkeit
Definition:sempre minha [STMSCC]
Jemeinigkeit (ETEM : mienneté, ETFV : être-à-chaque-fois-mien)
mineness [BTJS]
ser-en-cada-caso-mío, en cada caso mío [STJR]
NT: Mineness, always-being-mine, "always being my own being" (Jemeinigkeit; je meines = "always my own, in each case mine"), 41-43, 41fn, 53, 109fn, 114-116, 118, 191, 221, 228, 232, 240, 253, 278, 424-425. See also the I; Individualize; Jeweiligkeit; Self; Thrownness [BTJS]
Jemeinigkeit (die), jemeinig: «ser-en-cada-caso-mío» (el), «en cada caso mio». En Ser y Tiempo, este término expresa uno de los caracteres ontológicos fundamentales del Dasein: el hecho de que la existencia es en cada caso la mia, el hecho de que el Dasein se juega su propia existencia en cada decisión. El Dasein es en cada caso mi tener que ser (Zu-sein). La Jemeinigkeit se expresa en los existenciarios del «estar-vuelto-hacia-la-muerte» (Sein zum Tode) y del «tener-conciencia» (Gewissen-haben). La muerte es en cada caso mi muerte. El ser-en-cada-caso-mío de la muerte implica que nadie me puede tomar mi morir. La conciencia también es en cada caso la mía. La llamada de la conciencia (Gewissensruf) es un llamamiento a nuestro poder-ser más propio. En este sentido, se puede decir que Heidegger — quien en los cursos precedentes a Ser y Tiempo se había dedicado extensamente al estúdio de la filosofía práctica de Aristóteles, en especial al valor ontológico de las virtudes dianoéticas como modos de ser de la vida — considera la Jemeinigkeit como una peculiar forma de autorreferencia práctico-moral del Dasein a su propio ser. Véanse también las entradas complementarias Jeweilig, jeweils y Jeweiligkeit (die). [GA24, pp. 242-247; SZ, pp. 41-43, 187-188, 190-191, 221, 240, 263, 278, 280, 297-298, 440.] [LHDF]
O advérbio je significa “sempre, já, alguma vez”. Combinado com mehr, “mais”, forma immer, “sempre, eternamente”. Antigamente, je aplicava-se ao passado e immer ao futuro. Isto já não mais acontece. Distinguem-se do mesmo modo que “Ele já [je] viveu em Londres?” difere de “Ele sempre viveu em Londres?” Em SZ, je schon, “alguma vez já”, significa o mesmo que immer schon, “sempre já”, tendo se formado por analogia com a expressão usual immer noch, “ainda”, como em “Ele ainda mora em Londres”. Je também tem força distributiva, como em “Ele deu a cada [je] um uma maçã”, “A cada um segundo [je nach] suas necessidades!”, “A cada um de acordo com [je nachdem] o que ele trabalha!”. Assim: “Nós mesmos somos cada qual [wir je selbst] a entidade a ser analisada [cf. DASEIN]. O ser desta entidade é em cada caso sempre meu [je meines]" (SZ, 41). Heidegger então forja Jemeinigkeit, “o sempre meu”: “Na interpretação do Dasein deve-se dizer também o pronome pessoal: ‘eu sou’, ‘você é’” (SZ, 42), devido a seu caráter de ser sempre minha (Jemeinigkeit). Heidegger explora a facilidade do je de formar nomes compostos: je também contribui para irgend, “algum, qualquer”; jede(r), “cada, todo"; jegliche(r), “qualquer, cada”; e jemand, “alguém”. Ele também aparece em expressões do tipo: “quanto [je] maior, [je] melhor”. [DH:1]
Jemeinigkeit (die), jemeinig: «ser-en-cada-caso-mío» (el), «en cada caso mio». En Ser y Tiempo, este término expresa uno de los caracteres ontológicos fundamentales del Dasein: el hecho de que la existencia es en cada caso la mia, el hecho de que el Dasein se juega su propia existencia en cada decisión. El Dasein es en cada caso mi tener que ser (Zu-sein). La Jemeinigkeit se expresa en los existenciarios del «estar-vuelto-hacia-la-muerte» (Sein zum Tode) y del «tener-conciencia» (Gewissen-haben). La muerte es en cada caso mi muerte. El ser-en-cada-caso-mío de la muerte implica que nadie me puede tomar mi morir. La conciencia también es en cada caso la mía. La llamada de la conciencia (Gewissensruf) es un llamamiento a nuestro poder-ser más propio. En este sentido, se puede decir que Heidegger — quien en los cursos precedentes a Ser y Tiempo se había dedicado extensamente al estúdio de la filosofía práctica de Aristóteles, en especial al valor ontológico de las virtudes dianoéticas como modos de ser de la vida — considera la Jemeinigkeit como una peculiar forma de autorreferencia práctico-moral del Dasein a su propio ser. Véanse también las entradas complementarias Jeweilig, jeweils y Jeweiligkeit (die). [GA24, pp. 242-247; SZ, pp. 41-43, 187-188, 190-191, 221, 240, 263, 278, 280, 297-298, 440.] [LHDF]
O advérbio je significa “sempre, já, alguma vez”. Combinado com mehr, “mais”, forma immer, “sempre, eternamente”. Antigamente, je aplicava-se ao passado e immer ao futuro. Isto já não mais acontece. Distinguem-se do mesmo modo que “Ele já [je] viveu em Londres?” difere de “Ele sempre viveu em Londres?” Em SZ, je schon, “alguma vez já”, significa o mesmo que immer schon, “sempre já”, tendo se formado por analogia com a expressão usual immer noch, “ainda”, como em “Ele ainda mora em Londres”. Je também tem força distributiva, como em “Ele deu a cada [je] um uma maçã”, “A cada um segundo [je nach] suas necessidades!”, “A cada um de acordo com [je nachdem] o que ele trabalha!”. Assim: “Nós mesmos somos cada qual [wir je selbst] a entidade a ser analisada [cf. DASEIN]. O ser desta entidade é em cada caso sempre meu [je meines]" (SZ, 41). Heidegger então forja Jemeinigkeit, “o sempre meu”: “Na interpretação do Dasein deve-se dizer também o pronome pessoal: ‘eu sou’, ‘você é’” (SZ, 42), devido a seu caráter de ser sempre minha (Jemeinigkeit). Heidegger explora a facilidade do je de formar nomes compostos: je também contribui para irgend, “algum, qualquer”; jede(r), “cada, todo"; jegliche(r), “qualquer, cada”; e jemand, “alguém”. Ele também aparece em expressões do tipo: “quanto [je] maior, [je] melhor”. [DH:1]
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