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G GA24
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Heidegger - Bibliografia
GA24
Definition:GA24 Die Grundprobleme der Phänomenologie (Lecciones de Marburgo del semestre de verano de 1927), Vittorio Klostermann, Frankfurt del Meno,21989. Editado por Friedrich-Wilhelm von Herrmann.
Ao âmbito de problemas de Tempo e ser pertence inicialmente a pergunta sobre como é preciso determinar mais exatamente a temporialidade [Temporalität] [Zeitlichkeit] em sua diferença ante a temporalidade [Zeitlichkeit]. Heidegger discutiu essa pergunta na preleção sobre os Grundprobleme;[Figal refere-se aqui uma vez mais à preleção "Os problemas fundamentais da fenomenologia [GA24]”. (N.T.)] o que permitiu que ele tivesse também a convicção de ter apresentado aí uma “nova elaboração da terceira seção da primeira parte de Ser e tempo” (GA24,1). Não obstante, a preleção também fica aquém do programa formulado para essa seção em SZ: o programa de uma “explicação do tempo como o horizonte [Horizont] transcendental da pergunta sobre o ser” (SZ, 41). Heidegger só chega a algumas poucas indicações efetivamente vagas da conexão entre temporialidade [Temporalität] e aprioridade, de modo que o caráter temporial das proposições ontológicas aqui em questão não é desenvolvido. Em conformidade com isso, mesmo a retomada da pergunta sobre “Tempo e ser” em uma conferência tardia, apresentada em 1960 [GA14], não é senão uma confissão do caráter insuficiente não apenas da – segundo informações de Heidegger, destruída – primeira continuação de SZ, mas igualmente da preleção sobre os Grundprobleme. Se essa preleção fosse realmente a “exposição cabal da temática de ‘tempo e ser’”,[V. Herrmann em GA2, 583] então permanecería incompreensível o que leva Heidegger a retirar expressamente de sua conferência posterior a estrutura da diferença que é normativa para a preleção. Na preleção, ainda havia formulações tais como: somente por meio da intelecção da “comum-pertencença [Zusammengehörigkeit] originária do comportamento [Verhalten] em relação ao ente [Seiende] e à compreensão de ser [Seinsvertständnis] (...) a partir da temporalidade [Zeitlichkeit]” é possível encontrar o “duplo risco” ao qual a filosofia [Philosophie] “sempre se viu presa até aqui uma vez mais em sua história”; o risco de que ou bem “todo o ôntico [ontisch] seja dissolvido no ontológico [ontologisch]”, “sem a visualização do fundamento da possibilidade da própria ontologia [Ontologie]”, ou bem de que “se desconheça completamente o ontológico [ontologisch] e o afaste por meio de um esclarecimento ôntico [ontisch]”, “sem compreensão das pressuposições ontológicas que todo esclarecimento ôntico [ontisch] como tal já traz consigo” (GA24,466). Em contrapartida, Heideggger diz em sua conferência Tempo e ser que o que importa é “pensar o ser em seu próprio, lançando o olhar através do tempo propriamente dito (...) sem consideração da ligação do ser com o ente [Seiende]”, e “abandonar a metafísica a si mesma” (CP, 25). Certamente, não fica claro sem mais o que isso significa. [FigalFL:307-308]
Ao âmbito de problemas de Tempo e ser pertence inicialmente a pergunta sobre como é preciso determinar mais exatamente a temporialidade [Temporalität] [Zeitlichkeit] em sua diferença ante a temporalidade [Zeitlichkeit]. Heidegger discutiu essa pergunta na preleção sobre os Grundprobleme;[Figal refere-se aqui uma vez mais à preleção "Os problemas fundamentais da fenomenologia [GA24]”. (N.T.)] o que permitiu que ele tivesse também a convicção de ter apresentado aí uma “nova elaboração da terceira seção da primeira parte de Ser e tempo” (GA24,1). Não obstante, a preleção também fica aquém do programa formulado para essa seção em SZ: o programa de uma “explicação do tempo como o horizonte [Horizont] transcendental da pergunta sobre o ser” (SZ, 41). Heidegger só chega a algumas poucas indicações efetivamente vagas da conexão entre temporialidade [Temporalität] e aprioridade, de modo que o caráter temporial das proposições ontológicas aqui em questão não é desenvolvido. Em conformidade com isso, mesmo a retomada da pergunta sobre “Tempo e ser” em uma conferência tardia, apresentada em 1960 [GA14], não é senão uma confissão do caráter insuficiente não apenas da – segundo informações de Heidegger, destruída – primeira continuação de SZ, mas igualmente da preleção sobre os Grundprobleme. Se essa preleção fosse realmente a “exposição cabal da temática de ‘tempo e ser’”,[V. Herrmann em GA2, 583] então permanecería incompreensível o que leva Heidegger a retirar expressamente de sua conferência posterior a estrutura da diferença que é normativa para a preleção. Na preleção, ainda havia formulações tais como: somente por meio da intelecção da “comum-pertencença [Zusammengehörigkeit] originária do comportamento [Verhalten] em relação ao ente [Seiende] e à compreensão de ser [Seinsvertständnis] (...) a partir da temporalidade [Zeitlichkeit]” é possível encontrar o “duplo risco” ao qual a filosofia [Philosophie] “sempre se viu presa até aqui uma vez mais em sua história”; o risco de que ou bem “todo o ôntico [ontisch] seja dissolvido no ontológico [ontologisch]”, “sem a visualização do fundamento da possibilidade da própria ontologia [Ontologie]”, ou bem de que “se desconheça completamente o ontológico [ontologisch] e o afaste por meio de um esclarecimento ôntico [ontisch]”, “sem compreensão das pressuposições ontológicas que todo esclarecimento ôntico [ontisch] como tal já traz consigo” (GA24,466). Em contrapartida, Heideggger diz em sua conferência Tempo e ser que o que importa é “pensar o ser em seu próprio, lançando o olhar através do tempo propriamente dito (...) sem consideração da ligação do ser com o ente [Seiende]”, e “abandonar a metafísica a si mesma” (CP, 25). Certamente, não fica claro sem mais o que isso significa. [FigalFL:307-308]
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