Aufenthalte = sojourns séjour [Être et temps] demora, de-mora [GA7] dwelling [BT] estadia aufenthalt = morar [GA7]; de-morar [GA7] Aufenthalt traduz o grego ethos, que deu ética. «to ethos é a sustentação da estadia do homem no seio do ente integralmente» (GA55). Esta sustentação exige que nós vigiemos, uns com e pelos outros, a manter sem cessar a integridade desta estadia onde nós temos a responder de maneira inesgotavelmente nova ao que nos está presente. Na Carta sobre o humanismo (CartaH), respondendo a uma questão de Jean Beaufret («o que busco fazer desde já muito tempo, escreve, é precisar a relação da ontologia com uma ética possível»), Heidegger convida a voltar de toda interrogação sobre a ética a uma meditação do «elemento inicial» onde se mantém o homem em sua ek-sistência (GA9): a verdade do ser, cuja guarda é a «ética tomada à fonte» (die ursprüngliche Ethik). Este convite segue o mesmo movimentos que as palavras de Heráclito relatadas por Aristóteles, aos visitantes encontrando-o diante de um forno de padeiro a se esquentar: «Aqui também os deuses estão presentes» (GA9). Estas palavras demandam reconhecer o traço mais essencial disto que buscamos compreender precisamente aí onde nós não esperamos encontrá-lo: neste caso, aí onde a palavra «ética» não é absolutamente pronunciada, onde com mais forte razão nada se assemelha a um princípio moral ou preceito de conduta; onde isso também está presente, mas de uma maneira que estamos em uma primeira abordagem incapazes de reconhecer. [Fédier]

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As the pole around which all beings turn, the polis becomes the place of settlement, where "the historical dwelling (Aufenthalt) of Greek humanity" takes place. In this abode, Dasein abides the conflictual play of concealment and revelation that defines the nature of truth. In this sense the polis serves as the site where Dasein inhabits the habitudes of its native and indigenous habitat in such a way that it comes to confront its essential homelessness as its sole and proper "home". In his SS 1942 lectures Holderlin’s Hymn "The Ister", Heidegger takes up again this Sophoclean-Holderlinian theme of "coming to be at home in not being at home" and claims it as "the highest thing that the poet must poetize" (GA 53: 147-51). As he deconstructs the meaning of the "political" back to its ontological ground in the polis as the site for the possibility for "poetic dwelling" (GA 53: 137-9, 171-3), Heidegger comes to think of dwelling as bound up with the question of our êthos/Aufenthalt. In these habitual haunts of our habitat and settlements - habits that come to be un-settling, uncanny and unheimlich precisely because they engage the fundamental homelessness of human being - Heidegger finds the measure for the possibility of poetic dwelling. (HKC)

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NT: Dwelling (Aufenthalt, sich aufhalten), 54, 61-63, 69 ("busy with"), 75, 80, 88, 107, 119, 124, 164, 173, 188 ("at home"), 189 ("linger"), 261 ("dwell on death"), 347 ("stay"), 388 ("spends time with"), 422; as wohnen, 54, 188. See also at home; being-in; familiarity; surrounding world [BT]