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Category:
Heidegger - Termos originais
Denken
Definition:pensar, pensamento
penser, pensée
think, thinking
[denken]
Andenken (s): lembrança (cf. Erinnerung)
bedenken / Bedenken (s): ponderar / ponderação, escrúpulos
bedenklich: escrupuloso, problemático
Bedenklichkeit (e): hesitação
Gedächtnis (s): memória [GA5BD]
Denken é " pensar". Heidegger explora a sua afinidade com as palavras Dank, danken, "obrigado", "agradecer", que antes significaram "pensar, lembrar" (GA8, 149). Denken forma diversos compostos: Andenken, "lembrança", mas como An-denken, "pensar sobre [an]" (GA6T1, 402); erdenken, "cogitar, inventar, planejar" (GA65, 428). "Atenciosa(mente)" é denkerisch, uma palavra que Heidegger contrasta com "pensativamente [denkend, denkmässig]" (GA65, 95, 235), e frequentemente relaciona com dichterisch, "poetic(amente), inventiv(amente)" (GA6T1, 329). Usa muitas vezes sich besinnen, Besinnung, "refletir (sobre), reflexão", para o pensar filosófico, especialmente porque, ao contrário das ciências, ele essencialmente reflete sobre o seu próprio ponto de vista (GA29, 415; GA65, 44). Besinnung distingue-se, muitas vezes, de Reflexion, que Heidegger (como Hegel) associa à reflexão ou "desvio" da luz e, portanto, com o fato de Dasein desviar-se das coisas para si mesmo (GA29, 226). Reflexion era um conceito estimado por Husserl. Heidegger assimila-o ao cogito de Descartes, essencialmente auto-reflexivo, cogito me cogitare, "Eu penso que penso" (GA17, 284. Cf. 261, 175 sobre são Tomás). [DH]
NT: Think, thinking (Denken), 62, 303fn, et passim; "I think," 24, 319-321, 427, thinking as dianoein, 96; pure, 88; as a derivative from understanding, 147; about death, 254, 257-258, 261, 309; to the end, 305, 424 [BTJS]
o ser é uma determinação reflexiva já no âmbito do pensamento, um objeto do pensamento articulador, um ens rationis e não exatamente aquilo que antes de tudo possibilita o próprio pensamento. O ser, porém, não é constituído pelo pensamento, nem dele é originado ou mesmo realizado. Ao invés disso, o ser revela-se no pensar, tanto que o determina dando-lhe o que pensar, realizando desse modo a sua relação com a essência do homem pela oferta de si na compreensão por meio da linguagem (1983, p. 151). O pensar caracteriza-se como propriedade e dádiva do ser. Conforme Ruprecht Pflaumer (Pflaumer, 1966, p. 177), que em parte seguimos na presente exposição, é possível afirmar, na linguagem metafísica, que o ser é o fundamento do pensar, mas ao mesmo tempo também de todo o pensado e pensável, portanto a ainda indistinta unidade de pensar e pensado. Esse estado já acena para a possibilidade de expor o co-pertencimento de ser e homem pela sua mútua apropriação, um espaço de união essencial, o qual Heidegger chama de Er-eignis (1983, p. 185), a-propriação. [Schneider:15]
penser, pensée
think, thinking
[denken]
Andenken (s): lembrança (cf. Erinnerung)
bedenken / Bedenken (s): ponderar / ponderação, escrúpulos
bedenklich: escrupuloso, problemático
Bedenklichkeit (e): hesitação
Gedächtnis (s): memória [GA5BD]
Denken é " pensar". Heidegger explora a sua afinidade com as palavras Dank, danken, "obrigado", "agradecer", que antes significaram "pensar, lembrar" (GA8, 149). Denken forma diversos compostos: Andenken, "lembrança", mas como An-denken, "pensar sobre [an]" (GA6T1, 402); erdenken, "cogitar, inventar, planejar" (GA65, 428). "Atenciosa(mente)" é denkerisch, uma palavra que Heidegger contrasta com "pensativamente [denkend, denkmässig]" (GA65, 95, 235), e frequentemente relaciona com dichterisch, "poetic(amente), inventiv(amente)" (GA6T1, 329). Usa muitas vezes sich besinnen, Besinnung, "refletir (sobre), reflexão", para o pensar filosófico, especialmente porque, ao contrário das ciências, ele essencialmente reflete sobre o seu próprio ponto de vista (GA29, 415; GA65, 44). Besinnung distingue-se, muitas vezes, de Reflexion, que Heidegger (como Hegel) associa à reflexão ou "desvio" da luz e, portanto, com o fato de Dasein desviar-se das coisas para si mesmo (GA29, 226). Reflexion era um conceito estimado por Husserl. Heidegger assimila-o ao cogito de Descartes, essencialmente auto-reflexivo, cogito me cogitare, "Eu penso que penso" (GA17, 284. Cf. 261, 175 sobre são Tomás). [DH]
NT: Think, thinking (Denken), 62, 303fn, et passim; "I think," 24, 319-321, 427, thinking as dianoein, 96; pure, 88; as a derivative from understanding, 147; about death, 254, 257-258, 261, 309; to the end, 305, 424 [BTJS]
o ser é uma determinação reflexiva já no âmbito do pensamento, um objeto do pensamento articulador, um ens rationis e não exatamente aquilo que antes de tudo possibilita o próprio pensamento. O ser, porém, não é constituído pelo pensamento, nem dele é originado ou mesmo realizado. Ao invés disso, o ser revela-se no pensar, tanto que o determina dando-lhe o que pensar, realizando desse modo a sua relação com a essência do homem pela oferta de si na compreensão por meio da linguagem (1983, p. 151). O pensar caracteriza-se como propriedade e dádiva do ser. Conforme Ruprecht Pflaumer (Pflaumer, 1966, p. 177), que em parte seguimos na presente exposição, é possível afirmar, na linguagem metafísica, que o ser é o fundamento do pensar, mas ao mesmo tempo também de todo o pensado e pensável, portanto a ainda indistinta unidade de pensar e pensado. Esse estado já acena para a possibilidade de expor o co-pertencimento de ser e homem pela sua mútua apropriação, um espaço de união essencial, o qual Heidegger chama de Er-eignis (1983, p. 185), a-propriação. [Schneider:15]
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