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Heidegger - Termos originais
Geist
Definition:esprit
spirit
NT: Spirit, spiritual (Geist, geistig), 22, 26, 47 n. 2 (Husserl), 48, 56, 89, 117, 152, 198, 320 n. 19 (Hegel), 368, 379, 395, 397, 401, (Yorck) 404, 405-406 (Hegel), 427, 428-436 (§ 82) [BT]
Geist significa "espírito, mente". É uma palavra importante em Hegel (cf. SZ, 435f; GA32; HBE, 183ss/144ss), que a utiliza não apenas para a "mente" individual ou "espírito subjetivo", mas também para estruturas sociais e políticas, o "espírito objetivo", e para arte, religião e filosofia, o "espírito absoluto". Na doutrina tradicional que Heidegger desaprova, um ser humano é constituído de um elemento espiritual e intelectual, Geist; um princípio de animação ou "alma", Seele; e Leib, o "corpo" (SZ, 48 etc.). Heidegger prefere outros termos: para o ser humano individual, "Dasein", e para conceitos tais como o Weltgeist (espírito do mundo), " ser". Heidegger evita Geist não apenas porque esta palavra serve aos propósitos de Hegel mais do que aos seus próprios, mas porque a palavra, e o próprio Geist, degeneraram desde os tempos de Hegel (GA40, 34ss/37ss). A degeneração tem quatro fases: 1. Geist é interpretado como " inteligência", proficiência ao lidar com coisas já disponíveis. 2. A inteligência torna-se um utensílio para várias finalidades. Ela pode servir à regulação da produção (marxismo), à ordenação e explicação de tudo com o que nos deparamos (positivismo), ou a "direção organizacional dos recursos vitais e da raça [Lebensmasse und Rasse] de um povo" (nazismo?). 3. O "mundo espiritual [geistige]" — poesia, arte, política, religião — está sujeito a "o desenvolvimento e o planejamento conscientes". Torna-se Kultur e está dividido em dois reinos distintos, cada qual com seus próprios valores e cada qual a prosseguir em função de si mesmo. 4. O espírito, tanto como inteligência funcional quanto como Kultur, torna-se domínio público para mostrar que não desaprovamos a cultura nem favorecemos o barbarismo. [DH]
Geist significa "espírito, mente". É uma palavra importante em Hegel (cf. SZ, 435f; GA32; HBE, 183ss/144ss), que a utiliza não apenas para a "mente" individual ou "espírito subjetivo", mas também para estruturas sociais e políticas, o "espírito objetivo", e para arte, religião e filosofia, o "espírito absoluto". Na doutrina tradicional que Heidegger desaprova, um ser humano é constituído de um elemento espiritual e intelectual, Geist; um princípio de animação ou "alma", Seele; e Leib, o "corpo" (SZ, 48 etc.). Heidegger prefere outros termos: para o ser humano individual, "Dasein", e para conceitos tais como o Weltgeist (espírito do mundo), " ser". Heidegger evita Geist não apenas porque esta palavra serve aos propósitos de Hegel mais do que aos seus próprios, mas porque a palavra, e o próprio Geist, degeneraram desde os tempos de Hegel (GA40, 34ss/37ss). A degeneração tem quatro fases: 1. Geist é interpretado como " inteligência", proficiência ao lidar com coisas já disponíveis. 2. A inteligência torna-se um utensílio para várias finalidades. Ela pode servir à regulação da produção (marxismo), à ordenação e explicação de tudo com o que nos deparamos (positivismo), ou a "direção organizacional dos recursos vitais e da raça [Lebensmasse und Rasse] de um povo" (nazismo?). 3. O "mundo espiritual [geistige]" — poesia, arte, política, religião — está sujeito a "o desenvolvimento e o planejamento conscientes". Torna-se Kultur e está dividido em dois reinos distintos, cada qual com seus próprios valores e cada qual a prosseguir em função de si mesmo. 4. O espírito, tanto como inteligência funcional quanto como Kultur, torna-se domínio público para mostrar que não desaprovamos a cultura nem favorecemos o barbarismo. [DH]
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