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Tradition

Definition:
tradition NT: ne pas confondre Überlieferung ou Ueberlieferung [ETEM]
NT: Tradition(al) (Tradition[ell]), Überlieferung), 4, 10-11, 18, 20-22, 24, 26, 42, 48-49, 96, 98-100, 129, 138, 147, 197, 214, 219-220, 223, 225, 235, 270fn, 333, 349, 395, 400, 403, 427, 429, 432 n. 30; conception of time, 18, 235, 349, 428, 432 n. 30; conception of truth, 214-226 (§§ 44a, b); ontology, 22, 25-27, 54, 65, 96, 99-100, 147, 403. See also Hand down; Retrieve; Transmit [BTJS]
Nas palavras do próprio Heidegger: “Desde Platão e Aristóteles, a questão diretriz de todos os pensadores (a questão ‘o que é o ente?’/ M. C.) foi estabelecida sobre uma via, na qual ela, apesar de todas as diferenças relativas às posições fundamentais dos pensadores posteriores, persiste ainda hoje”. (H, GA55, 76-7) Em outras palavras, não é apenas algo desejável para [13] o pensamento estabelecer um diálogo com a tradição, mas antes uma necessidade oriunda do fato de o pensamento partir constantemente da tradição. O modo de estabelecimento deste ponto de partida determina, por sua vez, o sentido mesmo do conceito heideggeriano de destruição. Para Heidegger, nós nos movimentamos constantemente no interior de campos de problematização sedimentados, oriundos de possibilidades abertas pelo passado. Sem esses campos, não haveria nem mesmo a possibilidade de apreender uma questão enquanto questão, porque ela se colocaria fora da esfera de sentido daquilo que pode aparecer para alguém como efetivamente questionável. Tais campos sempre produzem, porém, uma espécie de soterramento de sua significação originária e de suas possibilidades futuras. Uma vez formulada uma questão e uma vez constituídos os caminhos predominantes de resposta a ela, tudo recai por assim dizer em um espaço de obviedade que acaba por atuar de uma forma obstrutiva. Não se problematiza mais o modo mesmo como a formulação foi estabelecida, nem tampouco se assume uma postura crítica em relação aos pressupostos vigentes nas respostas. Ao contrário, o máximo a que se alcança agora são pequenas modulações desses pressupostos. Com isto, de maneira um tanto paradoxal, o fato mesmo de a pergunta acerca do ser ter sido tradicionalmente formulada e de a tradição ter se empenhado historicamente de maneira sistemática pela resolução dessa questão produz um encurtamento de seu horizonte essencial e um obscurecimento de novas possibilidades de problematização. Por isto, “caso deva ser conquistada para a questão mesma do ser a transparência de sua própria história, é necessário um afrouxamento da tradição enrigecida e uma dissolução dos encobrimentos realizados por ela”. É preciso quebrar a força da obviedade e o seu poder letárgico sobre as possibilidades históricas da tradição. Heidegger compreende esta tarefa como “a destruição da consistência legada da ontologia antiga com vistas às experiências originárias, nas quais foram alcançadas as primeiras determinações de ser que continuaram em seguida diretrizes, uma destruição que chega a termo a partir do fio condutor da questão do ser. (ST, GA2, 30)” [MACMundo1:12-13]
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Submitted on 07.07.2021 06:22
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