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Barthes

Definition:
Barthes, Roland — Ensaísta e semiólogo francês (1915). Colaborador de algumas das maiores revistas franceses do pós-guerra (Arguments, Critique, Esprit, Les Lettres Nouvelles) é o mais famoso dos ensaístas anti-sorbonianos. De orientação marxista não-ortodoxa em seu livro de estreia (Le Degré Zero de l’Écriture, 1953), já no livro seguinte (Mythologies, 1957) a equilibrava com a influência do estruturalismo. Desde então, ao lado de sua abordagem propriamente ensaística (Michelet par lui-même, 1954, Sur Racine, 1963, Essais Critiques, 1964), sua obra se tem dividido entre a polêmica contra a visada tradicional da abordagem literária (Critique et Véritê, 1966) e os estudos semiológicos, que em livro (Êléments de Sémiologie, 1964, antes e no mesmo ano publicados na revista Communications, n. 4, Système de la Mode, 1967), quer em artigos apresentados em Communications (n?s 1, 4, 8, 11, 12). — Barthes antes se define por sua agudeza de escritor do que por sua contribuição teórica. O que vale dizer, sua grande importância antes se relaciona na indicação dos caminhos que tem aberto à investigação semiológica do que pela exploração propriamente efetuada. Isto talvez tenha a ver com a fase em que encontrou a semiologia. Com efeito, ela pouco avançara desde o postulado de sua existência, como a indagação dos signos em geral. Por outro lado, o conhecimento da linguística fora de sua área profissional apenas começava na década de 50, por força sobretudo da influência da antropologia estrutural. Os Eléments devem ser compreendidos dentro deste quadro: esforço de síntese dos conceitos linguísticos de conhecimento indispensável à abordagem semiológica, ao lado de tentativa de sua ampliação ao horizonte semiológico. A aridez didática que muitos aí encontram oculta as virtualidades do escritor reconhecidas em Mythologies — a sua primeira obra que nos interessa sob o prisma da comunicação. O livro se divide em duas partes. A primeira, escrita como publicação mensal para Les Lettres Nouvelles ("Petite anthologie du mois") desenvolve o que gostaríamos de chamar uma "ciarte" do flagrante. Assuntos aparentemente banais, como o rosto de Greta Garbo, a luta de catch, os detergentes, o bife com fritas, as matérias jornalísticas sobre escritores em rias, transformam-se em amostras da mitologia industrial contemporânea. Embora ousado, não seria arbitrário comparar seu conjunto à pretensão que tivera Benjamin em idealizar o seu: "Paris, A capital do século XIX": interpretação de uma cidade por meio da juntura, e não da interpretação explícita, de fragmentos significativos. A segunda parte, "Le mythe, aujourd’hui" procura, já empregando um instrumental semiológico, definir as regras de constituição do mito industrialmente beneficiado: o mito contemporâneo, sua clareza eufórica. — Já mais instrumentalizado é o Système de la Mode, onde o autor, depois de distinguir três espécies de vestimenta, a veste-imagem, a veste-escrita e a veste real, identifica na segunda seu objeto de indagação. Fruto de pesquisa realizada entre 1957 e 1963, o Système se dispõe, ao lado do estudo de Kroeber e Richardson ("Three Centuries of Women’s Dress Fashion. A Quantitative Analysis", Anthropological Records, vol. 5, n? 2, Berkeíey), como estudo pioneiro de verificação das leis internas que presidem fenômeno na aparência tão aleatório ou tão só sociológico. (Luiz Carlos Lima - DCC)

Submitted on 21.06.2009 19:20
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