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hipóstase

Definition:
(gr. hypostasis; in. Hypostasis; fr. Hypostase, al. Hypostase; it. Ipostasé).

Com este termo Plotino denominou as três substâncias principais do mundo inteligível: o Uno, a Inteligência e a Alma (Enn., III, 4, 1; V, 1, 10), que ele comparava, respectivamente, à luz, ao sol e à lua (Ibid., V, VI, 4). A transcrição latina desse substantivo é "substância", que, todavia, foi usada pela tradição filosófica com significado totalmente diferente. Nas discussões trinitárias dos primeiros séculos, esse termo foi preferido a pessoa (prosopon), que, por significar propriamente máscara, parecia evocar a imagem de algo fictício. A partir dessas discussões, o substantivo hipóstase passou a designar a substância individual, a pessoa. Tomás de Aquino diz: "Para alguns, a substância, na definição de pessoa, equivale a substância primeira, que é a hipóstase; todavia, não é supérfluo acrescentar individual, uma vez que com as palavras hipóstase ou substância primeira se exclui a relação entre o universal e a parte. De fato, não se diz que o conceito de homem ou a mão são hipóstase" (5. Th., I, q. 29, a. 1).

Na linguagem moderna e contemporânea, esse termo é usado (mas raramente) em sentido pejorativo, para indicar a transformação falaz e sub-reptícia de uma palavra ou um conceito em substância, ou seja, numa coisa ou num ente. Neste sentido fala-se também de hipostasiar (fr. hypostasier). [Abbagnano]


(do gr. hypo, sob, debaixo, e stasis, o que está, o sub-posto, o suporte)

a) Termo que se emprega para indicar subsistência, a sistência que está sob. É um conceito metafísico que afirma que a substância é "possuidora de si mesma", cuja presença tem um ubi intrínseco, que é subsistente em seu ser.

b) Hipostasia-se uma ideia quando se lhe dá uma substancialidade, subsistente em seu ser. Este conceito, que penetrou na filosofia, provém da teologia, embora já o encontrássemos em Platão, cujas formas ou ideias eram consideradas hipóstases, por ter ele postulado a subsistência das formas, separadas das coisas, que constituiriam um mundo verdade, em oposição ao nosso mundo sensível, mundo fenomênico.

c) Emprega-se o termo hipóstase em sentido pejorativo, quando alguém pretende dar uma subsistência extra-mentis aos meros entes de razão. A hipostasiação, neste caso, pode exceder-se, a ponto de perder a verdadeira realidade das ideias ou dos entes de razão, emprestando-lhe outra que eles não possuem na verdade. Os maiores adversários das formas e das ideias, como entes, tendem frequentemente a hipostasiar as suas ideias mais caras. Há algumas hipóstases modernas que geraram confusões e até consequências catastróficas, como a de proletariado, hipostasidade por socialistas, a de raça, por nazistas, eade nação, por nacionalistas exagerados, os racionalistas com a razão e os revolucionários do século XVIII com a liberdade, a fraternidade e a igualdade. [MFSDIC]


Este termo, de origem grega, tem sido amiúde usado como equivalente a ser, mas reforçando o seu sentido. Pode ser traduzido como “ser de um modo verdadeiro”, “ser de um modo real” ou, mais correntemente como “verdadeira realidade”. Face às aparências há realidades que se supõe que existem por hipóstase. Neste caso estão, segundo Platão, as Ideias. Em geral tem-se utilizado a palavra hipóstase para designar a substância individual concreta, mas nem todos os autores concordaram nesse uso. Plotino, por exemplo, chama hipóstase às três substâncias inteligíveis: o Uno, a inteligência e a alma do mundo. O Uno, ou o “primeiro Deus”, dá origem por contemplação à segunda hipóstase, a inteligência, e esta dá origem à terceira hipóstase, ou alma do mundo. “dar origem”ou engendrar significa aqui emanar. Os próprios princípios não se movem: como diz Plotino, “permanecem imóveis engendrando hipóstases” (Enéadas). Cada uma das hipóstases ilumina a hipóstase inferior. Por isso Plotino compara cada uma das três hipóstases com uma espécie de luz: o uno é comparável com a própria luz; a inteligência com o sol; a alma do mundo com a lua (Enéadas). Como a hipóstase era uma imanação e conseguia-se um emanado por analogia com o reflectido, tendeu-se a multiplicar o número das hipóstases. [Ferrater]


As hipóstases sucedem através da “deificação / personificação de conceitos abstratos, a elaboração de partes ou poderes divinos em entidades ativas, ou a postulação e sistematização de entidades generativas, abstratas as quais funcionam como arkhai (v. arche), constituintes, ou governantes para nosso cosmo e sua ontologia” (H. S. Wiesner).

Submitted on 25.06.2010 14:53
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