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ser e ente

Definition:
Sein und Seiende

A relação de pensar e ser está em discussão. Antes de mais nada, devemos considerar atentamente que, pensando de forma penetrante sobre essa relação, o texto (fragmento VIII, 34s.) fala do eon e não do einai, como no fragmento III. Com isso pode-se, até com certo direito, achar que, no fragmento VIII, a questão não é o ser, mas o ente. Só que na palavra eon Parmênides não pensa, de modo algum, o ente em si a que, enquanto totalidade, também o pensamento pertence porque é também algo como um ente. eon tampouco significa einai no sentido do ser para si, como se o pensador fosse capaz de salientar o modo essencialmente não sensível do ser frente ao ente, assumido como o que é sensível. Sendo enunciado numa forma participial antes mesmo de existir no saber da linguagem um conceito gramatical a esse respeito, pensa-se bem mais o eon, o ente, o sendo, na dobra de ser e ente. A dobra se mostra, pelo menos, nas expressões “ser dos entes” e “sendo no ser”. Só que com o “no” e o “dos” o que se desdobra fica, em seu vigor de essência, mais escondido do que explicitado. As expressões estão bem longe de pensarem a dobra como tal ou mesmo de questionar o seu desdobramento.

Experienciado como ser, o tão propalado “ser ele mesmo”, na verdade, permanece ser, no sentido do ser dos entes. Ao início do pensamento ocidental foi, porém, concedido vislumbrar, numa visão apropriada, o que se diz na palavra einai, como physis, logos, hen. Porque a reunião integra todos os entes no ser, surge do pensamento que se volta para a reunião a impressão inevitável e insistente de que o ser (dos entes) não é apenas igual à totalidade do ser, mas, como o igual e também como o que unifica, é até mesmo o ente máximo. Para a representação, tudo se torna um ente.

A dobra de ser e ente como tal parece perder-se no inessencial, não obstante desde o seu início grego o pensamento se movimente em seu desdobramento, sem no entanto pensar e atentar para esse seu lugar e nem refletir sobre o desdobramento dessa dobra. No início do pensamento ocidental elimina-se, de forma imperceptível, a dobra. Essa eliminação não é, porém, um nada. A eliminação conferiu ao pensamento grego o seu modo de iniciação: que a iluminação de clareira do ser dos entes encubra-se enquanto iluminação de clareira. O encobrimento de que a dobra se elimina é tão essencial como o para onde a dobra se esvai. Para onde se esvai a dobra? Para o esquecimento. O seu domínio durador encobre-se como lethe, como esquecimento. À lethe pertence de forma tão imediata a aletheia que aquela pode se retrair em favor dessa e assumir no modo da physis, do logos, do hen, o sentido de um desencobrimento puro como se descobrir pudesse prescindir de encobrimento.

O que, no entanto, parece que só ilumina e clareia está perpassado de obscuridade. Por isso, tanto o desdobramento da dobra como a sua eliminação mantêm-se encobertos para o pensamento inicial. Nesse sentido, devemos atentar no eon para a dobra de ser e ente a fim de seguir como Parmênides discute a relação de pensar e ser. [GA7CFS:212-214]

Submitted on 29.08.2021 17:49
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