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theoria

Definition:
θεωρία; θεωρεῖν: «teoría», «ciencia»; «teorético», Theorie. [GA56/57, pp. 59, 74, 84, 86-88, 90, 93-97, 101, 108 (no-originariedad), 109-110 (preteorético), 112, 114, 117 (hermenéutico – fenomenológico), 126, 144 (teorético – práctico), 145, 196 (liberarse de la teoría); GA58, pp. 23, 40, 52, 54, 62, 83, 92 (teoría previa), 97-100, 107, 121-128, 131, 140, 144-146, 154-156, 206, 208; AKJ, pp. 24, 27-28 (indicación formal), 34-35 (Investigaciones lógicas = fenomenología del logos teorético); GA59, pp. 10, 19, 22-27 (nexo teorético), 63, 65, 69 (teoría del conocimiento), 71, 74, 76, 80, 86, 91, 102, 107-109, 117-118, 132, 136, 137-146 (idea de constitución), 141-144 , 157 (preteorético); GA60, pp. 16, 39, 41 (origen de la teoría), 53, 55, 59 (formalización), 62-64, 86, 88-89, 112, 116, 124, 135, 148, 172 (metafísica griega), 259, 261, 305 (comprensión originaria), 308, 311, 313-314, 317-318; GA61, p. 198; NB, pp. 19, 21 (carácter del simple contemplar), 22 (teoretización, vida), 44, 45-46 (teorético-práctico), 52-53; GA63, pp. 7 (≠ Dasein); 82, 92, 96 (significatividad); GA17, pp. 2, 3, 20 (≠ logos), 53, 82-83, 86-87, 97-100 (Husserl), 105, 115, 123, 125, 135 (error, Descartes), 141, 173, 271-272 (intencionalidad), 272-273, 276 (no-teorético); GA19, pp. 60 (θεωρία: aclaración del término e historia del concepto), 62, 68, 121-129 (la tendencia propia del Dasein hacia la θεωρία pura), 135, 172-174 (aspectos estructurales de la εὺδαιμονία [eudaimonia] y su cumplimiento a través del θεωρεῖν de la σοφία [sophia]), 176, 194; GA20, pp. 2-3 (lógica originaria), 42, 46, 68, 116, 155 (ser vivo = hombre), 157, 162 (contemplación teorética de la naturaleza), 223 (sujeto / objeto), 227 (comportamiento noteorético descubre el mundo y el Dasein), 249-250 , 265-266, 301, 365; GA21, pp. 8, 11, 44 (Husserl), 56 (griegos: ver = forma primaria de aprehensión = θεωρία), 60, 82-88 (filosofía de los valores), 122-125, 154, 159, 415; GA22, p. 26; GA24, pp. 154 (ver, ὶδέα [idea]; θεωρία = percibir intuitivo), 188 (Kant: autoconciencia moral ≠ saber teorético); SZ, pp. 69, 136 (≠ estado de ánimo), 138, 157 (≠ originario), 193, 223 (verdad), 300 (praxis, resolución), 351, 356-364.] [LHDF]


[...] O termo "teoria" provém do verbo grego theorein. 0 substantivo correspondente é theoria. Estas palavras têm de próprio uma significação superior e misteriosa. 0 verbo theorein nasceu da composição de dois étimos thea e orao. Thea (veja-se teatro) diz a fisionomia, o perfil em que alguma coisa é e se mostra, a visão que é e oferece. Platão chama esse perfil, em que o vigente mostra o que ele é, de eidos. Ter visto, eidenai, o perfil é saber. 0 segundo étimo em theorein, o orao, significa: ver alguma coisa, tomá-la sob os olhos, percebê-la com a vista. Assim resulta que theorein é thean oran: visualizar a fisionomia em que aparece o vigente, vê-lo e por esta visão ficar sendo com ele.

Os gregos chamaram de bios theoretikos a maneira de viver do vidente, isto é, de quem vê o brilhar puro do vigente, o tipo de vida (bios) que se determina e se dedica ao theorein. Ao invés, bios praktikos é o tipo de vida que se consagra à ação e pro-dução. Nesta distinção, no entanto, devemos guardar sempre uma coisa: para um grego, o bios theoretikos, a vida de visão, sobretudo em sua forma mais refinada, o pensamento, é a atividade mais elevada. A theoria, já em si mesma e não por uma utilidade posterior, constitui a forma mais perfeita e completa do modo de ser e realizar-se do homem. Pois a theoria é um relacionamento transparente com os perfis e as fisionomias do real. Com seu brilho, eles concernem e empenham o homem, deixando resplandecer a presença dos deuses. Não se pode apresentar aqui a outra característica do theorein que é perceber e proporcionar as archai e aitiai do vigente, em sua vigência. Isto exigiria uma reflexão sobre o sentido do que a experiência grega entendia pelo que, de há muito, se representa como principium e causa [NA: Aristóteles, Ética a Nicômaco, VI, c.2, 1139a sq.].

Os gregos pensavam, isto é, recebiam da própria língua grega e, de uma maneira única, seu modo de estar no ser. Por isso, junto com o lugar mais alto atribuído à theoria pelo bios grego, eles costumavam escutar ainda uma outra coisa na palavra. E que os dois étimos thea e orao podem ter outra acentuação: theá e ora. Theá é a deusa. Ora, foi, como deusa, que a aletheia apareceu ao pensador originário Parmênides. Traduzimos aletheia pelo latim veritas, verdade, e pelo alemão Wahrheit.

A palavra grega ora significa o respeito que temos, diz a honra e a consideração, que damos. Se pensarmos, pois, a palavra theoria a partir destas últimas significações, a theoria se torna a consideração respeitosa da re-velação do vigente em sua vigência. Em sentido antigo, isto é, originário mas de forma alguma antiquado, a teoria é a visão protetora da verdade. O étimo do antigo alto-alemão wara (de onde vem wahr, o verdadeiro, währen, preservar e Wahrheit, verdade) remonta ao mesmo étimo que o grego orao, ora: wora.

Pensada em sentido grego, a essência da teoria é plural e elevada em cada uma de suas dimensões. Pois bem, é esta essência, que se entulha, quando, hoje em dia, se fala, na física, de teoria da relatividade, na biologia, de teoria da evolução, na história, de teoria dos ciclos, na jurisprudência, de teoria do direito natural. E, não obstante, a sombra da theoria originária sempre atravessa a "teoria" de uso moderno. Pois esta vive daquela e não apenas, em sentido exterior de uma dependência histórica, passível de constatação. 0 que aqui se dá e acontece propriamente só se tornará claro e transparente quando se perguntar: o que é a "teoria", em contraste com a theoria originária, na frase "a ciência moderna é a teoria do real"? [GA7 44]


Para aprendermos a experimentar em sua pureza - e isto significa também levar à plenitude - essa Essência do pensar, devemos libertar-nos da interpretação técnica do pensamento. Seus primórdios remontam até Platão e Aristóteles. Para eles o pensamento é, em si mesmo, uma techne, o processo de calcular a serviço do fazer e operar. Nesse processo já se toma o cálculo em função e com vistas à praxis e à poiesis. Por isso, quando considerado em si, o pensamento não é prático. A caracterização do pensamento como theoria, e a determinação do conhecimento como atitude "teórica" já se processam dentro da interpretação "técnica" do pensar. É um esforço reativo, visando preservar, também para o pensamento, autonomia face ao fazer e agir. [...] Na interpretação técnica do pensamento, se abandona o Ser como o elemento do pensar. A partir da Sofística e de Platão, a "lógica" é a sanção dessa interpretação. Julga-se o pensar com uma medida que lhe é inadequada. [CartaH 26]

Submitted on 30.06.2021 13:11
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