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E Erfahrung
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Category:
Heidegger - Termos originais
Erfahrung
Definition:expérience [ETEM]
experience [BTJS]
NT: Experience (Erfahrung: learning encounter), 22, 59, 82, 91, 97, 99-100, 150, 155, 158, 171, 176, 183, 185, 201, 204, 224, 234-239, 243, 279, 286, 292-295, 304-306, 318-319, 324, 425, et passim; fact of, 257; of conscience, 291-292; in the later marginal remarks (=fn), 207fn (existential-ontological), 270fn ("the experiencing of this Being"). See also Encountering [BTJS]
Erfahrung é bastante diferente. Heidegger faz um breve resumo da história da palavra (GA65, 159ss Cf. GA5, 73ss; GA41, 69ss):
1. A experiência é primeiramente passiva: cruzamos com algo sem ir à procura disto.
2. Na experiência ativa, nós " via-jamos" (er-fahren [erfahren]) para procurar por algo.
3. Vamos ao encontro de algo para ver (talvez com auxílios artificiais tais como microscópios) o que lhe acontece sob condições variáveis, tanto aguardando pelo surgimento das novas condições, quanto intervindo para produzi-las.
4. Experimento: nós intervimos em algo para ver o que lhe acontece se fizermos isso e aquilo, só que agora nós o fazemos por "antecipação [Vorgriff, ‘concepção prévia’] de regularidade, p.ex., quando isto — então aquilo" (GA65, 161).
5. O experimento moderno envolve essencialmente a medição "exata". Os objetos são privados de suas essências e considerados como meras individualidades conformes a regularidades matemáticas. Tais regularidades determinam anteriormente aquilo que conta como objetivo. Cientistas não praticam experimentos exatos com o intuito de descobrir se a natureza se conforma a regularidades matemáticas; eles os praticam porque pressupõem uma projeção da natureza como matemática. O experimento é, neste sentido, bastante diferente da "experiência": "a ciência torna-se racional-matemática, i.e., no sentido mais elevado não experimental" (GA65, 163). "Experimento" e "experiência" já foram antes contrastados com a prática medieval de examinar autoridades e opiniões prévias. Atualmente, contrastam-se com a mera observação e descrição, que não são guiadas por nenhuma "antecipação" matemática. [DH:61]
Erfahrung (die): «experiencia». En las primeras lecciones de Friburgo, se remarca la idea de que la vida es fundamentalmente experiencia. No es algo cerrado y de espaldas al mundo, sino que se expresa a sí misma en y a través de estructuras significativas que se pueden comprender con ayuda de una adecuada ciencia originaria de la vida (Urwissenschaft). Erfahrung remite más al hecho de aprender o descubrir algo a partir del mundo exterior, mientras que Erlebnis indica una experiencia con un intenso efecto sobre la vida interior de uno. Véanse también las entradas Ausdruck (der), Erlebnis (das) y Faktische Lebenserfahrung (die). [GA58, pp. 66-69, 101, 106-107, 110, 114, 133, 157 (experiencia de la vida), 210; GA59, p. 173; GA60, pp. 73 (experiencia religiosa fundamental), 231 (existencia), 245 (experiencia fáctica); GA61, p. 91; GA20, p. 18.] [LHDF]
experience [BTJS]
NT: Experience (Erfahrung: learning encounter), 22, 59, 82, 91, 97, 99-100, 150, 155, 158, 171, 176, 183, 185, 201, 204, 224, 234-239, 243, 279, 286, 292-295, 304-306, 318-319, 324, 425, et passim; fact of, 257; of conscience, 291-292; in the later marginal remarks (=fn), 207fn (existential-ontological), 270fn ("the experiencing of this Being"). See also Encountering [BTJS]
Erfahrung é bastante diferente. Heidegger faz um breve resumo da história da palavra (GA65, 159ss Cf. GA5, 73ss; GA41, 69ss):
1. A experiência é primeiramente passiva: cruzamos com algo sem ir à procura disto.
2. Na experiência ativa, nós " via-jamos" (er-fahren [erfahren]) para procurar por algo.
3. Vamos ao encontro de algo para ver (talvez com auxílios artificiais tais como microscópios) o que lhe acontece sob condições variáveis, tanto aguardando pelo surgimento das novas condições, quanto intervindo para produzi-las.
4. Experimento: nós intervimos em algo para ver o que lhe acontece se fizermos isso e aquilo, só que agora nós o fazemos por "antecipação [Vorgriff, ‘concepção prévia’] de regularidade, p.ex., quando isto — então aquilo" (GA65, 161).
5. O experimento moderno envolve essencialmente a medição "exata". Os objetos são privados de suas essências e considerados como meras individualidades conformes a regularidades matemáticas. Tais regularidades determinam anteriormente aquilo que conta como objetivo. Cientistas não praticam experimentos exatos com o intuito de descobrir se a natureza se conforma a regularidades matemáticas; eles os praticam porque pressupõem uma projeção da natureza como matemática. O experimento é, neste sentido, bastante diferente da "experiência": "a ciência torna-se racional-matemática, i.e., no sentido mais elevado não experimental" (GA65, 163). "Experimento" e "experiência" já foram antes contrastados com a prática medieval de examinar autoridades e opiniões prévias. Atualmente, contrastam-se com a mera observação e descrição, que não são guiadas por nenhuma "antecipação" matemática. [DH:61]
Erfahrung (die): «experiencia». En las primeras lecciones de Friburgo, se remarca la idea de que la vida es fundamentalmente experiencia. No es algo cerrado y de espaldas al mundo, sino que se expresa a sí misma en y a través de estructuras significativas que se pueden comprender con ayuda de una adecuada ciencia originaria de la vida (Urwissenschaft). Erfahrung remite más al hecho de aprender o descubrir algo a partir del mundo exterior, mientras que Erlebnis indica una experiencia con un intenso efecto sobre la vida interior de uno. Véanse también las entradas Ausdruck (der), Erlebnis (das) y Faktische Lebenserfahrung (die). [GA58, pp. 66-69, 101, 106-107, 110, 114, 133, 157 (experiencia de la vida), 210; GA59, p. 173; GA60, pp. 73 (experiencia religiosa fundamental), 231 (existencia), 245 (experiencia fáctica); GA61, p. 91; GA20, p. 18.] [LHDF]
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