Search
Who is Online
7 user(s) are online (7 user(s) are browsing Léxico Filosofia)

Members: 0
Guests: 7

more...
Novos Termos
Termos Populares
Home Léxico Filosofia  Léxico Filosofia E  E essentia essentia
Léxico Filosofia

 Browse by letter 
 | 0  | 1  | 2  | 3  | 4  | 5  | 6  | 7  | 8  | 9  |  A  |  B  |  C  |  D  |  E  |  F  |  G  |  H  |  I  |  J  |  K  |  L  |  M  |  N  |  O  |  P  |  Q  |  R  |  S  |  T  |  U  |  V  |  W  |  X  |  Y  |  Z  |

essentia

Definition:
Wesen

De bem outra espécie é aquela dis-posição que levou o pensamento a colocar a questão tradicional do que seja o ente enquanto é, de um modo novo, e a começar assim uma nova época da filosofia. Descartes, em suas meditações, não pergunta apenas e em primeiro lugar ti tó ón - que é o ente, enquanto é? Descartes pergunta: qual é aquele ente que no sentido do ens certum é o ente verdadeiro? Para Descartes, entretanto, se transformou a essência da certitudo. Pois na Idade Média certitudo não significava certeza, mas a segura delimitação de um ente naquilo que ele e. Aqui certitudo ainda coincide com a significação de essentia. Mas, para Descartes, aquilo que verdadeiramente é se mede de uma outra maneira. Para ele a dúvida se torna aquela dis-posição em que vibra o acordo com o ens certum, o ente que é com toda certeza. A certitudo torna-se aquela fixação do ens qua ens, que resulta da indubitabilidade do cogito (ergo) sum para o ego do homem. Assim o ego se transforma no sub-iectum por excelência, e, desta maneira, a essência do homem penetra pela primeira vez na esfera da subjetividade no sentido da egoidade. Do acordo com esta certitudo recebe o dizer de Descartes a determinação de um clare et distincte percipere. A dis-posição afetiva da dúvida é o positivo acordo com a certeza. Daí em diante a certeza se torna a medida determinante da verdade. A disposição afetiva da confiança na absoluta certeza do conhecimento a cada momento acessível permanece o pathos e com isso a arche da filosofia moderna. Que é isto - A Filosofia?


O ente que é ao modo da existência é o homem. Somente o homem existe. O rochedo é, mas não existe. A árvore é, mas não existe. O anjo [82] é, mas não existe. Deus é, mas não existe. A frase: "Somente o homem existe" de nenhum modo significa apenas que o homem é um ente real, e que todos os entes restantes são irreais e apenas uma aparência ou a representação do homem. A frase: "O homem existe" significa: o homem é aquele ente cujo ser é assinalado pela in-sistência ex-sistente no desvelamento do ser a partir do ser e no ser. A essência existencial do homem é a razão pela qual o homem representa o ente enquanto tal e pode ter consciência do que é representado. Toda consciência pressupõe a existência pensada ekstaticamente como a essentia do homem, significando então essentia aquilo que é o modo próprio de o homem ser (west) na medida em que é homem. A consciência, pelo contrário, nem é a primeira a criar a abertura do ente, nem a primeira que dá ao homem o estar aberto para o ente. Pois, qual seria a meta, o lugar de origem e a dimensão livre para o movimento de toda a intencionalidade da consciência se o homem já não tivesse sua essência na in-sistência? Meditada com seriedade, que outra coisa pode designar a palavra "-ser" ("-sein") na palavra consciência (Bewusstsein = ser consciente) e autoconsciência (Selbstbewusstsein = ser-autoconsciente) a não ser a essência existencial daquele que é quando existe? Ser um si-mesmo caracteriza, sem dúvida, a essência daquele ente que existe; mas a existência não consiste nem no ser-si-mesmo, nem a partir dele se determina. Pelo fato, porém, de o pensamento metafísico determinar o ser-si-mesmo do homem a partir da substância ou, o que no fundo é o mesmo, a partir do sujeito, o primeiro caminho que leva da metafísica para a essência ekstático-existencial do homem, deve passar através da determinação metafísica do ser-si-mesmo do homem (Ser e Tempo, §§ 63 e 64). O RETORNO AO FUNDAMENTO DA METAFÍSICA


Ideias são como representações da totalidade incondicionada de um âmbito do ente, representações necessárias. Na medida em que é possível uma tríplice relação das representações com algo, com o sujeito e com o objeto e com este novamente de duas maneiras, de maneira finita (fenômenos) e de maneira absoluta (coisa em si), surgem três classes de ideias, com as quais se deixam harmonizar as três disciplinas da metaphysica specialis da tradição. A ideia de mundo é, de acordo com isto, aquela em que é representada a priori a totalidade absoluta dos objetos acessíveis no conhecimento finito. Mundo designa, por conseguinte, tanto "conjunto de todos os fenômenos" [Ibidem, A 334, B 391. (N. do A.)] como "conjunto de todos os objetos da experiência possível" [Que significa: orientar-se no pensamento?, 1786. Obras Completas (Cassirer), IV, p. 355. (N. do A.)] Denomina todas as ideias transcendentais, na medida em que se referem à totalidade absoluta na síntese por fenômenos, "conceitos de mundo". [Crítica da Razão Pura, A 407 ss., B 434. (N. do A.)] Mas pelo fato de o ente acessível ao conhecimento finito poder ser considerado ontologicamente, tanto sob o ponto de vista de sua quididade (essentia) como sob o ponto de vista de sua existência (existentia) ou, de acordo com a formulação kantiana desta diferença, segundo a qual ele também divide as categorias e princípios da analítica transcendental, "matematicamente" e "dinamicamente" ["Na aplicação dos conceitos puros do entendimento à experiência possível, é o uso de sua síntese, ou matemático ou dinâmico: pois eles se dirigem em parte à intuição, em parte à existência de um fenômeno em geral." Ibidem, A 160, B 199. - No que diz respeito à correspondente distinção dos "princípios", diz Kant: "Deve-se entretanto, notar que não tenho diante de meus olhos, aqui, tampouco os princípios da matemática, num caso, quanto os princípios da dinâmica geral (física) no outro, mas apenas os princípios do puro entendimento em sua relação com o sentido interno (sem distinção das representações nele dadas), dos quais aqueles, reunidos, recebem sua possibilidade. Denomino-os, portanto, levando mais em consideração sua aplicação que seu conteúdo..." Ibidem, A 162, B 302. - Cf., justamente no que respeita a uma problemática mais radical do conceito de mundo e do ente em sua totalidade, a diferença entre o sublime-matemático e o sublime-dinâmico. Crítica da Força do Juízo, particularmente § 28. (N. do A.)] surge como resultado uma divisão de conceitos de mundo em matemáticos e dinâmicos. Os conceitos de mundo matemáticos são os conceitos de mundo "em sentido estrito", à diferença dos dinâmicos, que o filósofo também denomina "conceitos transcendentais da natureza". [Ibidem, A 419 ss., B 446 ss. (N. do A.)] Contudo, Kant acha "muito conveniente" denominar estas ideias "em conjunto" conceitos de mundo, "porque com mundo se entende o conceito compreensivo de todos os fenômenos, e nossas ideias também se dirigem somente ao incondicionado sob os fenômenos"; em parte também porque a palavra "mundo" significa, no entendimento transcendental, a absoluta totalidade do conjunto das coisas existentes, e porque nós dirigimos nossa atenção unicamente para a perfeição da síntese (ainda que propriamente apenas no regresso às condições). [Ibidem. (N. do A.)] SOBRE A ESSÊNCIA DO FUNDAMENTO


Pois como quer que a filosofia determine as relações de essentia e existentia, seja no sentido das controvérsias da Idade Média, seja no sentido de Leibniz ou de outra maneira qualquer, ela deve primeiro perguntar antes de mais nada: a partir de que destino do Ser se chega a pensar no Ser essa distinção de esse essentiae e de esse existentiae. Resta a pensar, por que a questão sobre esse destino do Ser nunca foi questionada e por que ela jamais pôde ser pensada. Ou o fato de assim achar-se o distinção de essentia e existentia não será um sinal de esquecimento do Ser? Podemos supor, que esse destino não se funda numa simples negligência do pensamento humano, menos ainda numa menor capacidade do pensamento ocidental do passado. A distinção — escondida quanto à proveniência de sua Essência — de essentia (quididade) e existentia (realidade) domina o destino da História ocidental e de toda a História determinada pela Europa. [CartaH]


L’étant que nous avons pour tâche d’analyser, nous le sommes à chaque fois nous-mêmes. L’être de cet étant est à chaque fois mien. Dans son être, cet étant se rapporte [42] lui-même à son être. En tant qu’étant de cet être, il est remis à son propre être. C’est de son être même que, pour cet étant, il y va à chaque fois. Or deux conséquences résultent de cette caractérisation du Dasein :
1. L’« essence » de cet étant réside dans son (avoir-) à-être. Le quid (essentia) de cet étant, pour autant que l’on puisse en parler, doit nécessairement être conçu à partir de son être (existentia). C’est alors justement la tâche ontologique que de montrer que, si nous choisissons pour désigner l’être de cet étant le terme d’existence, ce titre n’a point, ne peut avoir la signification ontologique du terme traditionnel d’existentia ; existentia signifie ontologiquement autant qu’être-sous-la-main, un mode d’être qui est essentiellement étranger à l’étant qui a le caractère du Dasein. Pour éviter la confusion, nous utiliserons toujours à la place du titre existentia l’expression interprétative d’être-sous-la-main, réservant au seul Dasein la détermination d’être de l’existence.
L’« essence » du Dasein réside dans son existence. Les caractères de cet étant qui peuvent être dégagés ne sont donc pas des « propriétés » sous-la-main d’un étant sous-la-main présentant telle ou telle « figure », mais, uniquement, des guises à chaque fois possibles pour lui d’être. Tout être-ainsi-ou-ainsi de cet étant est primairement être. C’est pourquoi le titre « Dasein » par lequel nous désignons cet étant n’exprime pas son quid, comme dans le cas de la table, de la maison, de l’arbre, mais l’être.
2. L’être dont il y va pour cet étant en son être est à chaque fois mien. Le Dasein ne saurait donc jamais être saisi ontologiquement comme un cas ou un exemplaire d’un genre de l’étant en tant que sous-la-main. À cet étant-ci, son être est « indifférent », ou, plus précisément, il « est » de telle manière que son être ne peut lui être ni indifférent ni non indifférent. L’advocation du Dasein, conformément au caractère de mienneté de cet étant, doit donc toujours inclure le pronom personnel : « je suis », «tu es ».

Et le Dasein, derechef, est à chaque fois mien en telle ou telle guise déterminée d’être. Il s’est toujours déjà en quelque façon décidé en quelle guise le Dasein est à chaque fois mien. L’étant pour lequel en son être il y va de cet être même se rapporte à son être comme à sa possibilité la plus propre. Le Dasein est à chaque fois sa possibilité, il ne l’« a » pas sans plus de manière qualitative, comme quelque chose de sous-la-main. Et c’est parce que le Dasein est à chaque fois essentiellement sa possibilité que cet étant peut se « choisir » lui-même en son être, se gagner, ou bien se perdre, ou ne se gagner jamais, ou se gagner seulement « en apparence ». S’être perdu ou ne s’être pas encore gagné, il ne le peut que pour autant que, en son essence, il est un Dasein authentique possible, c’est-à-dire peut être à lui-même en propre. [EtreTemps9]

Submitted on 19.09.2023 01:02
This entry has been seen individually 384 times.

Bookmark to Fark  Bookmark to Reddit  Bookmark to Blinklist  Bookmark to Technorati  Bookmark to Newsvine  Bookmark to Mister Wong  Bookmark to del.icio.us  Bookmark to Digg  Bookmark to Google  Share with friends at Facebook  Twitter  Bookmark to Linkarena  Bookmark to Oneview  Bookmark to Stumbleupon Bookmark to StudiVZ

Powered by XOOPS © 2001-2012 The XOOPS Project