radicalismo filosófico

doutrina política, econômica e filosófica representada por Bentham, James Mill e J. S. Mill (1.° metade do século XIX na Inglaterra), sustentando em política a superioridade do governo de assembleia, em economia a do livre-câmbio, o utilitarismo na moral e na filosofia e a teoria da associação de ideias como fonte de todo conhecimento. — Num outro registro, uma filosofia radical é uma filosofia de ponto de partida radical, que retoma, a partir do nada, todas as perguntas que o homem se pode fazer a respeito de si mesmo e do mundo: assim são as Meditações metafísicas de Descartes, que partem da dúvida radical ou do absoluto, a filosofia de Fichte e de Hegel. Uma reflexão radical contrapõe-se à reflexão sobre a história da filosofia, ou sobre os mitos religiosos ou sobre as estruturas políticas dos Estados. Lequier consagrou uma obra ao "ponto de partida radical" em filosofia. (V. assoclaclonismo, utilitarismo. ) [Larousse]

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Doutrina econômica e política dos filósofos ingleses Bentham, James Mill e J.S.Mill, que defendiam o liberalismo sob todas as formas, sobretudo na economia, a fé na razão, a superioridade do governo representativo, o determinismo psicológico e a teoria associacionista do conhecimento. [MFSDIC]