Man

Category: Heidegger - Termos originais
Submitter: Murilo Cardoso de Castro

Man

das Man (the Anyone, Everyone, "they") - First introduced in Oct 1922 (p. 11) to specify the pronominal "subject" of the averageness of the public, it is first substantified into a noun in GA63 (GA63:31). [Kisiel]



Mann, "homem", originalmente aplicava-se, como o latim homo, a homens e mulheres. Atualmente restringe-se, em geral, ao sexo masculino. Deu origem ao pronome indefinido da terceira pessoa, man, que aplica-se a seres humanos de ambos os sexos. (O francês on, "se", similarmente desenvolvido a partir de homo.) A princípio, significava "algum homem", depois "qualquer homem". Hoje, é usado tanto com sentido de singular quanto com sentido de plural, podendo ser traduzido por "alguém, você, nós, eles, as pessoas" ou por uma expressão impessoal: "Não se faz isso"; "Alguém me contou, me contaram"; "Eles/as pessoas costumavam queimar as bruxas".

Heidegger transforma com frequência um pronome em substantivo, acrescentando um artigo definido neutro e colocando a inicial maiúscula: das Nichts, "o nada"; das Was, "o quê"; das Wer, "o quem"; etc. Uma das suas mais felizes cunhagens deste tipo é das Man, "o impessoal". Ele o faz antes de SZ: "Na medida em que Dasein é a entidade que eu sou, determinando-se também como ser-um-com-o-outro, para a maioria e em média não sou eu mesmo que sou meu Dasein, mas os outros; eu sou com os outros e os outros também são com os outros. Na cotidianidade, ninguém é si mesmo. O que ele é e como ele é, é ninguém: nenhum e ainda assim todos juntos um com o outro. [...] Este ninguém que somos nós mesmos vivenciados na cotidianidade é o ‘impessoal’. Alguém diz, alguém ouve, alguém defende algo, alguém encarrega-se de algo. As possibilidades de meu Dasein encontram-se sob o controle teimoso do impessoal; o ‘eu sou’ torna-se possível em virtude deste nivelamento" (CT, 8s. Cf. GA63, 17 etc.). [DH]


En enfoque que la interpretación se da, es decir, el planteamiento mismo de la interpretación, se ve así remitido al determinado "hoy" desde el propio objeto temático de la interpretación. Y este quedar-remitido, no solamente no hay que debilitarlo ni aguarlo, sino que la propia posibilidad de agarrar la facticidad, de aprehenderla, depende de la originalidad con que esa remisión o ese quedar remitido se lo capte y se lo lleve hasta el fin. En el público quedar-interpretado ese hoy, hemos de poner a la vista categorías específicas de la exsistencia para las que hay que mantenerse vigilantes y despiertos. El hoy ontológicamente, es decir: presencia o actualidad del Zunächst, del "primariamente" (es decir, de cómo la exsistencia primariamente se es o se entiende), el Se (el Man, ,el impersonal), el ser-unos-con-otros, "nuestro tiempo". Heideggeriana: GA63

Esta interpretado-idad del hoy, este venir interpretado el hoy, se caracteriza además porque no es experimentado expresamente, porque no es presente, sino que es un modo de la exsistencia en el que cada exsistencia es vivida, es decir, un cómo que "vive" [conviértase este "vive" en verbo transitivo, un cómo que vive a la exsistencia]. Precisamente porque ese venir la exsistencia interpretada constituye el espacio público y, como tal, constituye el por-término-medio en el que cada cual puede fácilmente aportar lo suyo y obtener lo suyo sin problemas y, además, estar en ello, a tal por-término-medio no le queda sustraído absolutamente nada de lo que pasa. En el trajín en el decir, en la Gerede, se da repaso a todo, con una peculiar insensibilidad para las diferencias. Como tal por-término-medio, ese inofensivo "primeramente" o "primariamente" o "primero" (inofensivo por ser pro-medio), es decir, ese "primeramente" o "primariamente" o "primero", que lo es por ser también Zumeist, es decir, por ser la mayor parte de las veces, es decir, ese espacio público, esa Öffentlichkeit, es la forma de ser del Se (del Man): Se dice, Se oye, Se cuenta, Se sospecha, Se espera, Se está a favor de que... lo que corre en boca de todos no pertenece a nadie, nadie se compromete con ello, simplemente es lo que "se" dice. Heideggeriana: GA63

Submitted on:  Sun, 14-Oct-2012, 14:02