
A vontade de querer supõe como condição de sua possibilidade tanto o asseguramento da consistência (verdade) como a exacerbação dos impulsos (arte). A vontade de querer institucionaliza assim como ser o próprio ente. Somente na vontade de querer podem predominar a técnica (asseguramento da consistência) e a ausência incondicional de meditação ("vivência" — Erlebnis).
Enquanto forma suprema da consciência racional, são inseparáveis, isto é, são o mesmo tanto a técnica tecnicamente interpretada e a ausência de meditação como a incapacidade institucionalizada, para si mesma encoberta, de estabelecer uma referência ao que é digno de ser questionado (Zum Fragwürdigen).
(...)
A vontade de querer é a consciência suprema e incondicional do auto-asseguramento calculador de todo cálculo de si mesma. [Superação da Metafísica, EC]