
É espantoso que pouco se considere duas coisas da História da Filosofia ocidental, que foram determinantes para toda a cultura, mas encobertas pela recepção filosófica e literária. Do que aprendemos com o mestre da desleitura não podemos nos furtar de uma verdadeira desmontagem [Abbau] desse fenômeno de milênios. Em primeiro lugar, temos dois Aristóteles. Um deles funda uma ciência primeira que depois chamaremos de ontologia e que coroa o seu theorein, enquanto o outro nos faz recuar para o agathon platônico sob a nova forma de motor imóvel que a tudo atrai. O que não se percebeu é que, seguindo essa última linha, teríamos um Aristóteles que ligaria ontologia com teologia e que foi depois de muitas dúvidas aceito na Idade Média como ontoteólogo. Isso naturalmente exigiu a grande inversão do pensamento de Aristóteles por meio da narrativa da criação, quando se passaria a atribuir toda origem das coisas a uma causa primeira. [ErStein2014:28]
onto-theiologisch (Adj.): GA5
onto-theo-ego-logisch (Adj.): GA32
Onto-Theo-Logik, die: GA11 GA86
Onto-theologie, die: GA6T2 GA9 GA11 GA32 14CM; GA36-37 GA42 GA50 GA65 GA66 GA67 GA68 GA86 GA87 GA88
onto-theologisch (Adj.): GA5 GA6T2 GA9 GA11 GA14 GA32 GA49 GA67 GA68 GA86 GA88