Search
Who is Online
27 user(s) are online (27 user(s) are browsing Léxico Filosofia)

Members: 0
Guests: 27

more...
Novos Termos
Termos Populares
Home Léxico Filosofia  Léxico Filosofia H  H historicidade historicidade
Léxico Filosofia

 Browse by letter 
 | 0  | 1  | 2  | 3  | 4  | 5  | 6  | 7  | 8  | 9  |  A  |  B  |  C  |  D  |  E  |  F  |  G  |  H  |  I  |  J  |  K  |  L  |  M  |  N  |  O  |  P  |  Q  |  R  |  S  |  T  |  U  |  V  |  W  |  X  |  Y  |  Z  |

historicidade

Definition:
Geschichtlichkeit

Assim, o primário filosoficamente não é uma teoria da conceituação da história, nem a teoria do conhecimento histórico e nem a epistemologia do acontecer histórico enquanto objeto da ciência histórica, mas sim a interpretação daquele ente propriamente histórico em sua HISTORICIDADE. STMSC: §3

Esta, por sua vez, é também a condição de possibilidade da HISTORICIDADE enquanto um modo de ser temporal da própria presença [Dasein], mesmo abstraindo da questão do se e como a presença [Dasein] é um ente “no tempo”. STMSC: §6

A determinação de HISTORICIDADE se oferece antes daquilo a que se chama de história (acontecimento pertencente à história universal). STMSC: §6

É com base na HISTORICIDADE que a “história universal”, e tudo que pertence historicamente à história do mundo, torna-se possível. STMSC: §6

Essa HISTORICIDADE elementar da presença [Dasein] pode permanecer escondida para ela mesma, mas pode também ser descoberta e tornar-se objeto de um cultivo especial. STMSC: §6

A história fatual (Historie) ou, mais precisamente, a fatualidade historiográfica só é possível como modo de ser da presença [Dasein] que questiona porque, no fundamento de seu ser, a presença [Dasein] se determina e constitui pela HISTORICIDADE. STMSC: §6

Se a HISTORICIDADE fica escondida para a presença [Dasein] e enquanto ela assim permanecer, também se lhe nega a possibilidade de questionar e descobrir fatualmente a história. STMSC: §6

A falta de história fatual (Historie) não é uma prova contra a HISTORICIDADE da presença [Dasein], mas uma prova a seu favor, enquanto modo deficiente dessa constituição de ser. STMSC: §6

Por outro lado, se a presença [Dasein] tiver apreendido sua possibilidade de não só tornar transparente para si mesma sua existência, mas também de questionar o sentido da existencialidade em si mesma, isto é, de investigar preliminarmente o sentido de ser em geral e, nessa investigação, alertar-se para a HISTORICIDADE essencial da presença [Dasein], então será inevitável perceber que a questão do ser, apontada em sua necessidade ôntico-ontológica, caracteriza-se em si mesma pela HISTORICIDADE. STMSC: §6

Segundo seu modo próprio de realização, a saber, a explicação preliminar da presença [Dasein] em sua temporalidade e HISTORICIDADE, a questão sobre o sentido do ser é levada, a partir de si mesma, a se compreender como questão referente a fatos históricos. STMSC: §6

A tradição desarraiga de tal modo a HISTORICIDADE da presença [Dasein] que ela acaba se movendo apenas no interesse pela multiplicidade e complexidade dos possíveis tipos, correntes, pontos de vista da filosofia, no interior das culturas mais distantes e estranhas. STMSC: §6

Trata-se de uma hermenêutica que elabora ontologicamente a HISTORICIDADE da presença [Dasein] como condição ôntica de possibilidade da história fatual. STMSC: §7

Ademais, deve-se observar que o ser da presença [Dasein] se caracteriza pela HISTORICIDADE que, de todo modo, só deve ser comprovada ontologicamente. STMSC: §42

A investigação a se realizar nessa seção atravessa os seguintes estágios: o possível ser-todo da presença [Dasein] e o ser-para-a-morte (capítulo I); o testemunho, segundo o modo de ser da presença [Dasein], de um poder-ser em sentido próprio e a decisão (capítulo II); o poder-ser todo em sentido próprio da presença [Dasein] e a temporalidade como sentido ontológico da cura (capítulo III); temporalidade e cotidianidade (capítulo IV); temporalidade e HISTORICIDADE (capítulo V); temporalidade e intratemporalidade como origem do conceito vulgar de tempo (capítulo VI). STMSC: §45

Esta [estrutura de temporalização da temporalidade] se desvela como a HISTORICIDADE da presença [Dasein]. STMSC: §66

A HISTORICIDADE da presença [Dasein] é, porém, o fundamento de uma possível compreensão historiográfica que, por sua vez, comporta a possibilidade de uma elaboração explícita da historiografia como ciência. STMSC: §66

A interpretação temporal da cotidianidade e da HISTORICIDADE prende suficientemente a visão ao tempo originário e o faz de tal maneira que o descobre como condição de possibilidade e necessidade da experiência cotidiana do tempo. STMSC: §66

Só a elaboração da temporalidade da presença [Dasein] enquanto cotidianidade, HISTORICIDADE e intratemporalidade proporciona a visão plena das implicações de uma ontologia originária da presença [Dasein]. STMSC: §66

Liberar a estrutura do acontecer e suas condições existenciais e temporais de possibilidade significa conquistar uma compreensão ontológica da HISTORICIDADE. STMSC: §72

Se a questão da HISTORICIDADE remonta a essas “origens”, então, com ela, já se decidiu o lugar do problema da história. STMSC: §72

É somente a partir do modo de ser da história, a HISTORICIDADE, e de seu enraizamento na temporalidade que se poderá concluir de que maneira a história pode tornar-se objeto possível da historiografia. STMSC: §72

Se a própria HISTORICIDADE deve esclarecer-se a partir da temporalidade e, originariamente, a partir da temporalidade própria, então na essência desta tarefa está só poder ser desenvolvida através de uma construção {CH: projeto} fenomenológica. STMSC: §72

A constituição ontológico-existencial da HISTORICIDADE deve ser conquistada por oposição à interpretação vulgar que encobre a história da presença [Dasein]. STMSC: §72

A construção existencial da HISTORICIDADE possui determinados suportes na compreensão vulgar da presença [Dasein] e deve ser guiada pelas estruturas existenciais até aqui obtidas. STMSC: §72

A interpretação realizada do poder-ser todo em sentido próprio da presença [Dasein] e a análise da cura, como temporalidade, proporcionam o fio condutor para a construção existencial da HISTORICIDADE. STMSC: §72

O projeto existencial da HISTORICIDADE da presença [Dasein] só chega a desvelar o que já está velado na temporalização da temporalidade. STMSC: §72

Correspondendo ao enraizamento da HISTORICIDADE na cura, a presença [Dasein] sempre existe como algo historicamente próprio ou impróprio. STMSC: §72

O horizonte mais imediato, representado pela cotidianidade na analítica existencial da presença [Dasein], elucida-se, agora, como HISTORICIDADE imprópria da presença [Dasein]. STMSC: §72

A interpretação existencial da historiografia como ciência visa, unicamente, comprovar a sua proveniência ontológica da HISTORICIDADE da presença [Dasein]. STMSC: §72

A análise da HISTORICIDADE da presença [Dasein] busca mostrar que esse ente não é “temporal” porque “se encontra na história” mas, ao contrário, que ele só existe e só pode existir historicamente porque, no fundo de seu ser, é temporal. STMSC: §72

Por isso, antes da discussão do nexo entre HISTORICIDADE e temporalidade, adiada para o próximo capítulo, dever-se-ia analisar a origem do “tempo” da intratemporalidade a partir da temporalidade. STMSC: §72

A fim de apagar a aparente evidência e a exclusividade da caracterização vulgar da história, recorrendo-se ao tempo da intratemporalidade, deve-se, primeiro, “deduzir” puramente a HISTORICIDADE da temporalidade originária da presença [Dasein], posto que esta exigência provém de seu nexo “real”. STMSC: §72

Mas como o tempo, entendido como intratemporalidade, também “brota” da temporalidade da presença [Dasein], a intratemporalidade comprova-se igualmente originária à HISTORICIDADE. STMSC: §72

Após esta primeira caracterização do percurso a ser empreendido na exposição ontológica da HISTORICIDADE a partir da temporalidade, será ainda necessário assegurar-se, explicitamente, de que a investigação não pretende resolver, num só lance, o problema da história? STMSC: §72

A exposição do problema existencial da HISTORICIDADE numa ontologia fundamental articula-se do seguinte modo: a compreensão vulgar da história e o acontecer da presença [Dasein] (§73); a constituição fundamental da HISTORICIDADE (§74); a HISTORICIDADE da presença [Dasein] e a história do mundo (§75); a origem existencial da historiografia a partir da HISTORICIDADE da presença [Dasein] (§76); o nexo da presente exposição do problema da HISTORICIDADE com as pesquisas de Dilthey e as ideias do Conde Yorck (§77). STMSC: §72

A compreensão vulgar da história e o acontecer da presença [Dasein] A primeira meta é encontrar o lugar em que se deve inserir a questão originária sobre a essência da história, ou seja, a construção existencial da HISTORICIDADE. STMSC: §73

Se a história pertence ao ser da presença [Dasein], e esse ser funda-se na temporalidade, então a análise existencial da HISTORICIDADE deve começar com as características do que é histórico, que possuem, visivelmente, um sentido temporal. STMSC: §73

Por isso uma caracterização mais precisa do curioso primado do “passado” no conceito de história é que deve preparar a exposição da constituição fundamental da HISTORICIDADE. STMSC: §73

O intervalo “temporal” entre o agora e o hoje não tem, por isso, nenhuma importância constitutiva e primária para a HISTORICIDADE deste ente propriamente histórico. STMSC: §73

A tese coloca o seguinte problema: Em que medida e em quais condições ontológicas, a HISTORICIDADE, enquanto constituição essencial, pertence à subjetividade do sujeito “histórico”? STMSC: §73

A presença [Dasein] sempre possui faticamente a sua “história” e pode possuí-la porque o ser deste ente constitui-se de HISTORICIDADE. Esta tese deve justificar-se com vistas à exposição do problema ontológico da história enquanto problema existencial. Delimitou-se o ser da presença [Dasein] como cura. A cura funda-se na temporalidade. É, pois, no âmbito da temporalidade que devemos buscar um acontecer que determine a existência como histórica. No fundo, a interpretação da HISTORICIDADE da presença [Dasein] se comprova, portanto, apenas como uma elaboração mais concreta da temporalidade. Esta se desvelou primeiramente no tocante ao modo de existir próprio, caracterizado como decisão antecipadora. Em que medida subsiste aqui um acontecer próprio da presença [Dasein]? STMSC: §74

O ente que, em seu ser, é essencialmente porvir, de tal maneira que, livre para a sua morte, nela pode despedaçar-se e deixar-se relançar para a facticidade de seu pre [das Da] é um ente que, sendo porvir, é de modo igualmente originário o vigor de ter sido. Somente este ente, transmitindo para si mesmo a possibilidade herdada, pode assumir o seu próprio estar-lançado e ser no modo do instante para o “seu tempo”. Somente a temporalidade própria, que é também finita, torna possível o destino, isto é, a HISTORICIDADE em sentido próprio. STMSC: §74

Caracterizamos a retomada como o modo da decisão que se transmite, pela qual a presença [Dasein] existe, explicitamente, como destino. Se, porém, o destino constitui a HISTORICIDADE originária da presença [Dasein], então a história não tem seu peso essencial no passado, nem no hoje e nem em seu “nexo” com o passado, mas sim no acontecer próprio da existência, que surge do porvir da presença [Dasein]. Enquanto modo de ser da presença [Dasein], a história está tão essencialmente enraizada no porvir que a morte, enquanto a possibilidade caracterizada da presença [Dasein], relança a existência antecipadora para o seu estar-lançado fático, só então conferindo ao vigor de ter sido o seu primado característico na história. O ser-para-a-morte em sentido próprio, ou seja, a finitude da temporalidade, é o fundamento velado da HISTORICIDADE da presença [Dasein]. Não é na retomada que a presença [Dasein] se torna histórica. Porque a presença [Dasein] é histórica no tempo é que ela pode, retomando, assumir a si mesma em sua história. Para isso não é necessária nenhuma historiografia. STMSC: §74

Chamamos de HISTORICIDADE própria da presença [Dasein] o que foi até aqui caracterizado como HISTORICIDADE, de acordo com o acontecer próprio da decisão antecipadora. A partir dos fenômenos de transmissão e retomada, enraizados no porvir, tornou-se claro por que o acontecer da história em sentido próprio tem seu peso no vigor de ter sido. Todavia permanece ainda mais enigmático o modo em que esse acontecer, entendido como destino, deve constituir todo o “nexo” do nascimento até a morte da presença [Dasein]. Que esclarecimento propicia o remeter à decisão? O decisivo não será sempre apenas uma “vivência” singular na sequência de todo o contexto da vida? Será que o “nexo” do acontecer em sentido próprio consiste de uma sequência ininterrupta de decisões? Por que a questão sobre a constituição do “nexo da vida” até hoje não encontrou uma resposta satisfatória? Será que, na pressa de chegar a uma resposta, a investigação não deixou de examinar, preliminarmente, a legitimidade da questão? Do percurso seguido na analítica existencial ficou bastante claro que a ontologia da presença [Dasein] sempre cai vítima das seduções da compreensão vulgar de ser. Metodologicamente, esse perigo só pode ser enfrentado procurando-se a origem da questão tão “evidente” da constituição do nexo da presença [Dasein] e determinando-se o horizonte ontológico em que ela se move. STMSC: §74

Se a HISTORICIDADE pertence ao ser da presença [Dasein], então o existir impróprio também deve ser histórico. E se for a HISTORICIDADE imprópria da presença [Dasein] que determina a direção de questionamento do “nexo da vida”, obstruindo o acesso à HISTORICIDADE própria e a seu “nexo” específico? Como quer que seja, deve-se expor plenamente o problema ontológico da história; nesse caso, então, não poderemos deixar de considerar a HISTORICIDADE imprópria da presença [Dasein]. STMSC: §74

De fato, a história não é o contexto dos movimentos de alteração do objeto nem a sequência de vivências soltas do “sujeito”. Será que o acontecer da história diz respeito ao “encadeamento” de sujeito e objeto? Se o acontecer já remete à relação sujeito-objeto então ainda é preciso questionar o modo de ser deste encadeamento como tal, caso este encadeamento seja o que, no fundo, “acontece”. A tese da HISTORICIDADE da presença [Dasein] não afirma que é histórico o sujeito sem mundo mas sim o ente que existe como ser-no-mundo. O acontecer da história é o acontecer de ser-no-mundo. Em sua essência, HISTORICIDADE da presença [Dasein] é HISTORICIDADE de mundo que, baseada na temporalidade ekstática e horizontal, pertence à sua temporalização. Como a presença [Dasein] existe faticamente, também vem ao encontro o que se descobriu dentro do mundo. Com a existência do ser-no-mundo histórico, tanto o manual quanto o ser simplesmente dado sempre já estão inseridos na história do mundo. Instrumento e obra, os livros, por exemplo, têm seu “destino”, construções e instituições têm sua história. Mas também a natureza é histórica. Sem dúvida ela não o é quando falamos de “história da natureza” e sim como paisagem, região de exploração e ocupação, como campo de batalha e lugar de culto. Como tal, este ente intramundano é histórico e sua história não significa algo “exterior” que simplesmente acompanha a história “interior” da “alma”. Chamamos este ente de pertencente à história do mundo. Deve-se, no entanto, atentar para o duplo significado da expressão “história do mundo”, aqui entendida ontologicamente. Significa, por um lado, o acontecer do mundo, em sua unidade existente e essencial com a presença [Dasein]. Mas, na medida em que, junto com o mundo faticamente existente, entes intramundanos são sempre descobertos, também significa o “acontecer” intramundano do manual e do ser simplesmente dado. Com efeito, o mundo só é histórico enquanto mundo dos entes intramundanos. O que “acontece” com o instrumento e a obra como tais possui um caráter próprio de movimentação que permanece, até agora, inteiramente obscuro. Um anel, por exemplo, ao ser “presenteado” e “usado” não sofre, nesse ser, apenas mudanças de lugar. A movimentação do acontecer em que algo “acontece com ele” não se deixa apreender a partir do movimento, entendido como mudança de lugar. Isso vale para todos os “processos” e acontecimentos pertencentes à história do mundo e, de certo modo, também para as “catástrofes naturais”. Mesmo desconsiderando que ultrapassaria os limites do tema, não podemos aprofundar aqui o problema da estrutura ontológica do acontecer próprio da história do mundo. Pois o propósito dessa exposição é conduzir ao enigma ontológico da movimentação do acontecer em geral. STMSC: §75

Trata-se apenas de delimitar o âmbito de fenômenos que, do ponto de vista ontológico, está necessariamente implicado ao se falar de HISTORICIDADE da presença [Dasein]. Em razão da transcendência do mundo, que se funda no tempo, uma história do mundo já está sempre “objetivamente” presente no acontecer do ser-no-mundo , existente, sem que seja apreendida historiograficamente. E porque a presença [Dasein] fática se afunda na decadência das ocupações, ela compreende, de imediato, sua história como história do mundo. E, ademais, porque a compreensão vulgar do ser compreende indiferenciadamente o “ser” como ser simplesmente dado, ela experimenta e interpreta o ser da história do mundo no sentido do que, sendo simplesmente dado, vem, torna-se vigente e desaparece. STMSC: §75

A presença [Dasein] cotidiana se dispersa na multiplicidade do que “se passa” diariamente. As oportunidades e circunstâncias, que a ocupação antecipadamente aguarda, “de forma tática”, resultam no “destino”. É a partir dos negócios da ocupação que a presença [Dasein], existente na impropriedade, calcula sua história. Impelida pelos empreendimentos de seus “negócios”, a presença [Dasein] deve recuperar-se da dispersão e desconexão do que acaba de “se passar” para retornar a si mesma. Justamente por isso é que a questão de um “nexo” a se fundar da presença [Dasein], no sentido de vivências “também” simplesmente dadas do sujeito, só pode nascer do horizonte de compreensão da HISTORICIDADE imprópria. A possibilidade do predomínio desse horizonte de questionamento funda-se na indecisão, que constitui a essência da in-consistência do si-mesmo. STMSC: §75

Com isso, demonstra-se a origem da questão sobre um “nexo” da presença [Dasein], no sentido da unidade do encadeamento de vivências entre nascimento e morte. A proveniência da questão também trai a sua inadequação para uma interpretação originariamente existencial da totalidade do acontecer da presença [Dasein]. Este horizonte “natural” de questionamento predomina. E este predomínio explica por que justamente a HISTORICIDADE própria da presença [Dasein], destino e retomada, parece não oferecer o solo fenomenal para se colocar, como um problema ontologicamente fundamentado, aquilo que a questão do “nexo da vida”, no fundo, intenciona. STMSC: §75

Interpretamos, porém, como HISTORICIDADE própria o acontecer dessa decisão, ou seja, a retomada que, antecipadamente, transmite a herança de possibilidades. Será que é nela que reside a ex-tensão de toda a existência, originária, que nem se perde e nem necessita de um nexo? A decisão do si-mesmo contra a inconsistência da dispersão é, em si mesma, a consistência es-tendida na qual a presença [Dasein], enquanto destino, mantém “inseridos”, em sua existência, nascimento, morte e o seu “entre”. E isso de tal maneira que, nessa consistência, ela é o instante para a história do mundo de cada uma de suas situações. Na retomada, marcada pelo vigor de ter sido de um destino de possibilidades, a presença [Dasein] se recoloca “imediatamente” no ter sido antes dela, ou seja, no que é temporalmente ekstático. Com esta transmissão da herança, porém, o “nascimento”, provindo da possibilidade insuperável da morte, é então inserido na existência. E isto para que a existência possa assumir, com menos ilusões, o estar-lançado do próprio pre [das Da]. STMSC: §75

Em contrapartida, a HISTORICIDADE imprópria mantém velada a ex-tensão originária do destino. Inconsistente enquanto impessoalmente-si-mesma, a presença [Dasein] atualiza o seu “hoje”. Aguardando o imediatamente novo, ela já se esqueceu do antigo. O impessoal se furta à escolha. Cego para possibilidades, ele não é capaz de retomar o ter sido, mantendo e sustentando apenas o “real” que sobrou do vigor da história do mundo, as sobras e os anúncios simplesmente dados. Perdido na atualização do hoje, o impessoal compreende o “passado” a partir do “presente”. A temporalidade da HISTORICIDADE própria, ao contrário, enquanto instante que antecipa e retoma, é uma desatualização do hoje e uma desabituação dos hábitos impessoais. Carregada dos despojos do “passado” que se lhe tornaram estranhos, a existência impropriamente histórica busca, por sua vez, o moderno. A HISTORICIDADE própria compreende a história como o “retorno” do possível e sabe, por isso, que a possibilidade só retorna caso, num instante do destino, a existência se abra para a possibilidade, numa retomada decidida. STMSC: §75

Sem que se dê conta, a interpretação existencial da HISTORICIDADE da presença [Dasein] resvala, constantemente, nas sombras. As obscuridades não diminuirão enquanto não se explicitarem as possíveis dimensões de um questionamento adequado e, em tudo isso, enquanto não se explicitar o enigma de ser ou, como agora ficou claro, o enigma do movimento de sua essência. Pode-se, não obstante, ousar um projeto da gênese ontológica da ciência historiográfica, partindo-se da HISTORICIDADE da presença [Dasein]. Este projeto serve de preparação para o esclarecimento da tarefa de uma destruição da história da filosofia, a ser posteriormente realizada. STMSC: §75

É indiscutível que, como toda ciência, a historiografia, no sentido de modo de ser da presença [Dasein], faticamente sempre “depende” da “concepção de mundo dominante”. Além desse fato, deve-se, porém, questionar a possibilidade ontológica da origem das ciências a partir da constituição ontológica da presença [Dasein]. Essa origem ainda é pouco transparente. No presente contexto, a análise só deve fazer conhecer a origem existencial da historiografia em suas grandes linhas para, assim, deixar vir mais claramente à luz a HISTORICIDADE da presença [Dasein] e seu enraizamento na temporalidade. STMSC: §76

Se o ser da presença [Dasein] é, fundamentalmente, histórico, então é manifesto que toda ciência dos fatos está presa a esse acontecer. A historiografia pressupõe, no entanto, a HISTORICIDADE da presença [Dasein] de maneira própria e privilegiada. STMSC: §76

De início, isto será esclarecido, indicando-se que, como ciência da história da presença [Dasein], a historiografia deve “pressupor” o ente originariamente histórico como seu possível “objeto”. Todavia, para que um objeto histórico se torne acessível, não apenas deve se dar a história. Da mesma forma, não apenas o conhecimento historiográfico, na condição de comportamento da presença [Dasein] num acontecer, é histórico. Mas, segundo a sua natureza e estrutura ontológicas, toda abertura historiográfica da história já está, em si mesma, radicada na HISTORICIDADE da presença [Dasein], quer se tenha cumprido de fato ou não. É a esse contexto que se está referindo ao se falar da origem existencial da historiografia a partir da HISTORICIDADE da presença [Dasein]. Do ponto de vista do método, esclarecê-lo significa: projetar, ontologicamente, a ideia da historiografia a partir da HISTORICIDADE da presença [Dasein]. Mas não se trata de adequar nem de “abstrair” o conceito da historiografia de uma atividade científica que hoje é um fato. Pois, em princípio, o que garante que esse procedimento de fato represente a historiografia segundo as suas possibilidades originárias e próprias? Mesmo se este fosse o caso, a respeito do qual não nos pronunciamos, só se poderia “descobrir” no fato o conceito, mediante a compreensão da ideia de historiografia. Por outro lado, a ideia existencial da historiografia não adquire maior direito se os historiógrafos a confirmarem porque ela concordaria com a sua atividade. Ela também não se torna “falsa” porque discordaria. STMSC: §76

Restos, monumentos, relatos ainda dados constituem “material” possível para a abertura concreta da presença [Dasein] que vigora por ter sido presença [Dasein]. Estes só podem tornar-se material historiográfico porque, em seu próprio modo de ser, possuem o caráter de pertencer à história do mundo. E apenas se tornam material por serem previamente compreendidos em sua intramundanidade. O mundo já projetado determina-se pela interpretação do material “conservado” de uma história do mundo. A constatação, depuração e o asseguramento do material é que dão o passo rumo ao “passado”, mas eles já pressupõem o ser histórico para a presença [Dasein] que vigora por ter sido presença [Dasein], isto é, para a HISTORICIDADE da existência do historiógrafo. E esta que funda, existencialmente, a historiografia como ciência, até mesmo nos dispositivos mais sutis e “artesanais”. STMSC: §76

Se, portanto, a historiografia se enraíza na HISTORICIDADE, então é a partir desta que se pode determinar o objeto “próprio” da historiografia. A delimitação do tema originário da historiografia deve cumprir-se de acordo com a HISTORICIDADE própria e com a abertura a ela inerente do que vigora por ter sido presença [Dasein], ou seja, com a retomada. Esta compreende a presença [Dasein] que vigora por ter sido presença [Dasein] no vigor de sua possibilidade. O “nascimento” da historiografia a partir da HISTORICIDADE própria significa, então: a tematização primária do objeto histórico projeta a presença [Dasein] que vigora por ter sido presença [Dasein] em sua possibilidade mais própria de existir. Será, portanto, o possível tema da historiografia? Todo o seu sentido não reside, unicamente, nos “fatos”, isto é, no modo como de fato foi? STMSC: §76

Brotando da HISTORICIDADE própria, a historiografia desvela, na retomada, a presença [Dasein] que vigora por ter sido presença [Dasein] em sua possibilidade. Nesse caso, ela também já revelou o “universal” no que é único. Já constitui um equívoco radical perguntar se a historiografia tem por objeto apenas a série dos dados únicos e “individuais” ou também as “leis”. Seu tema não é o que aconteceu uma única vez nem um universal que paira sobre a singularidade, mas a possibilidade que faticamente vigorou na existência. Esta não se retoma como tal, ou seja, não é compreendida de modo propriamente historiográfico, mesmo quando distorcida pela palidez de um padrão supratemporal. Enquanto destino decidido, somente a HISTORICIDADE própria e fática é capaz de abrir a história que vigora por ter sido presença [Dasein]. E isso de tal modo que, na retomada, a “força” do possível ressoe na existência fática, isto é, advenha ao seu porvir. Tão pouco como a HISTORICIDADE da presença [Dasein] não historiográfica, a historiografia não parte, de forma alguma, do “presente” e de uma “realidade” que só se dá hoje para, tateando, recuperar um passado. A abertura historiográfica também se temporaliza a partir do porvir. A “seleção” do que deve tornar-se objeto possível da historiografia já foi feita na escolha existenciária e fática da HISTORICIDADE da presença [Dasein], onde somente a historiografia surge e unicamente é. STMSC: §76

Somente porque o tema central da historiografia sempre é a possibilidade da existência que vigora por ter sido presença [Dasein], e esta, de fato, sempre existe numa história do mundo, é que ela pode exigir de si a implacável orientação pelos “fatos”. Por isso, a pesquisa dos fatos se ramifica de forma tão variada, transformando em seu objeto a história dos instrumentos, das obras, da cultura, do espírito e das ideias. Por sempre se transmitir em si mesma, a história também sempre se encontra numa interpretação correspondente. Também esta tem a sua própria história. E é por isso que, na maior parte das vezes, a historiografia só penetra no que vigora por ter sido presença [Dasein] mediante a história da transmissão. É por isso também que a pesquisa historiográfica concreta sempre pode ater-se a seu próprio tema, não obstante varie a proximidade. “Comprometendo-se” previamente com a “concepção de mundo” de uma época, o historiógrafo ainda não comprova ter compreendido o seu objeto num modo propriamente histórico e não apenas “estético”. Por outro lado, a existência de um historiógrafo, que “só” edita fontes, pode ser determinada por uma HISTORICIDADE própria. STMSC: §76

Nesse sentido, a HISTORICIDADE própria de um “tempo” também não se comprova pelo interesse historiográfico altamente diferenciado, que abrange até mesmo as culturas mais primitivas e distantes. Ter aparecido o problema do “historicismo” é o sinal mais claro de que a historiografia pretende alienar a presença [Dasein] de sua HISTORICIDADE própria. Esta não precisa, necessariamente, da historiografia. Épocas sem historiografia não são, em si mesmas, sem história. STMSC: §76

A possibilidade de a historiografia em geral poder ser tanto uma “utilidade” como uma “desvantagem” “para a vida” funda-se em que esta é, em sua raiz, histórica e, portanto, enquanto existindo faticamente, sempre já se decidiu por uma HISTORICIDADE própria ou imprópria. Na Segunda Consideração Intempestiva (1874), Nietzsche reconheceu o essencial a respeito da “utilidade e desvantagem da historiografia para a vida”, tendo-se pronunciado de maneira precisa e penetrante. Ele distingue três espécies de historiografia: a monumental, a antiquária e a crítica, sem, no entanto, demonstrar, explicitamente, a necessidade dessa tríade e o fundamento de sua unidade. A tríade da historiografia está prelineada na HISTORICIDADE da presença [Dasein]. É ela também que permite compreender em que medida a historiografia própria deve ser a unidade concreta e fatual dessas três possibilidades. A divisão feita por Nietzsche não é acidental. O início de sua “consideração” deixa entrever que ele compreendeu bem mais do que chegou a exprimir. STMSC: §76

Histórica, a presença [Dasein] apenas é possível com base na temporalidade. Esta se temporaliza na unidade ekstática e horizontal de suas retrações. A presença [Dasein] existe propriamente como porvir na abertura decidida de uma possibilidade escolhida. Voltando a si numa decisão, ela se abre em retomadas para as possibilidades “monumentais” da existência humana. A historiografia que surge de tal HISTORICIDADE é “monumental”. Enquanto vigor de ter sido, a presença [Dasein] é e está entregue à responsabilidade de seu estar-lançado. Ao se apropriar do possível nas retomadas, também se prelineia a possibilidade de se venerar a existência que vigora por ter sido presença [Dasein], preservada e revelada na possibilidade assumida. Monumental, a historiografia própria é, por isso, “antiquária”. A presença [Dasein] se temporaliza como atualidade na unidade do porvir e do vigor de ter sido. A atualidade abre, como instante, o hoje em sentido próprio. Interpretando o instante a partir da compreensão porvindoura nas retomadas de uma possibilidade de existência assumida, a historiografia própria desatualiza o hoje, isto é, separa-se, com sofrimento, do público e decadente do hoje. Em sentido próprio, a historiografia monumental e antiquária é, necessariamente, uma crítica do “presente”. A HISTORICIDADE própria é o fundamento da unidade possível das três essências da historiografia. O solo em que se funda a historiografia própria é, no entanto, a temporalidade enquanto sentido ontológico e existencial da cura. STMSC: §76

A apresentação concreta da origem existencial e histórica da historiografia realiza-se na análise da tematização, constitutiva dessa ciência. O ponto nevrálgico da tematização historiográfica é elaborar a situação hermenêutica. Esta se abre com o decidir da presença [Dasein], que historicamente existe, por abrir, na retomada, o que vigora por ter sido presença [Dasein]. É a partir da abertura própria (”verdade”) da existência histórica que se deve expor a possibilidade e a estrutura da verdade histórica. Porque, no entanto, quer referidos a seus objetos ou a seus modos de tratamento, os conceitos fundamentais das ciências historiográficas são conceitos existenciais, a teoria das ciências do espírito pressupõe uma interpretação existencial temática da HISTORICIDADE da presença [Dasein]. Ela é a meta constante do trabalho de pesquisa de W. Dilthey, e se esclarece, mais profundamente, através das ideias do Conde Yorck von Wartenburg. STMSC: §76

Na correspondência com seu amigo, o Conde Yorck, a tendência filosófica mais própria de Dilthey se explicita, inequivocamente, quando se refere ao “interesse que nos é comum de compreender a HISTORICIDADE” (grifo do autor). A assimilação das pesquisas de Dilthey, que apenas agora se tornam acessíveis em toda sua extensão, necessita da solidez e da concreção de uma discussão de princípio. Aqui não seria o lugar para uma discussão explícita dos problemas que o movem e como o movem. Em contrapartida, caracterizaremos, de forma provisória, algumas ideias centrais do Conde Yorck, selecionando determinadas passagens de suas cartas. STMSC: §77

É pelo conhecimento do caráter ontológico da própria presença [Dasein] humana e não por uma epistemologia ligada ao objeto da consideração histórica que Yorck alcança a compreensão penetrante e clarividente do caráter fundamental da história enquanto “virtualidade”: “O ponto nevrálgico da HISTORICIDADE reside em que a totalidade dos dados psicofísicos não é (é = ser simplesmente dado da natureza. Observação do autor), mas vive. E uma reflexão sobre si mesmo, que não se dirige a um eu abstrato mas à plenitude do meu si-mesmo, é que haverá de me encontrar historicamente determinado tal como a física me reconhece cosmologicamente determinado. Tanto quanto natureza, eu sou história...” (p. 71). E Yorck, que via com profundidade toda a inautenticidade da “determinação de relações” e toda a “falta de solidez” dos relativismos, não hesita em tirar as últimas consequências desta visão profunda da HISTORICIDADE da presença [Dasein]. “Mas, por outro lado, para a HISTORICIDADE interior da autoconsciência é, metodologicamente, inadequada uma sistemática separada da história. Assim como a psicologia não pode abstrair da física, também a filosofia – e justamente quando é crítica – não pode abstrair da HISTORICIDADE... – A atitude consigo mesmo e a HISTORICIDADE são como a respiração e a pressão do ar e por mais paradoxal que possa parecer – no aspecto metodológico, a não historização me parece um resto metafísico” (p. 69). “Em minha opinião, existe uma filosofia da história – não se assuste – porque filosofar é viver – quem poderia escrevê-la! Decerto, não no sentido em que até agora se concebeu e buscou, contra o que o senhor irrefutavelmente se pronunciou. Falso, até impossível, embora não seja o único, tem sido o questionamento até hoje existente. Por isso já não há nenhum filosofar real que não seja histórico. A separação entre filosofia sistemática e exposição histórica é, essencialmente, incorreta” (p. 251). “O poder tornar-se prática é, sem dúvida, o fundamento próprio e justo de toda ciência. Mas a práxis matemática não é a única. A finalidade prática de nosso ponto de vista é a pedagógica, no sentido mais amplo e profundo do termo. Ela é a alma de toda verdadeira filosofia e a verdade de Platão e Aristóteles” (p. 42s). “O senhor sabe o que eu acho a respeito da possibilidade de uma ciência da ética. Apesar disso, sempre se pode fazer algo melhor. Para quem são propriamente esses livros? Arquivos e arquivos! O único valor digno de nota é o élan de passar da física para a ética” (p. 73). “A filosofia é manifestação da vida e não a expectoração de um pensamento, que não possui nem manifesta solidez por desviar a visão do solo da consciência. Nessa concepção, a tarefa será parcimoniosa em resultados mas complexa e trabalhosa em sua conquista. Liberdade dos preconceitos é a pressuposição, que já é muito difícil de se adquirir” (p. 250). STMSC: §77

O interesse de compreender a HISTORICIDADE se coloca diante da tarefa de elaborar a “diferença genérica entre o ôntico e o histórico”. com isso, consolida-se a meta fundamental da “filosofia da vida”. O questionamento necessita, porém, de uma radicalização de princípio. Do contrário, como se poderia apreender filosoficamente e conceber “categorialmente” a diferença entre a HISTORICIDADE e o ôntico, senão colocando-se o “ôntico” e o “histórico” numa unidade mais originária que dá perspectivas de comparação e possibilidade de diferenciação? Mas isso só é possível caso se perceba que: 1) a questão da HISTORICIDADE é uma questão ontológica sobre a constituição do ser dos entes históricos; 2) a questão do ôntico é a questão ontológica sobre a constituição do ser dos entes não dotados do caráter de presença [Dasein], isto é, do ser simplesmente dado, no sentido mais amplo; 3) o ôntico é apenas uma região dos entes. A ideia do ser abrange o “ôntico” e o “histórico”. É ela que se deve deixar “diferenciar genericamente”. STMSC: §77

Para se comprovar que e como a temporalidade constitui o ser da presença [Dasein], mostrou-se o seguinte: enquanto constituição ontológica da existência, a HISTORICIDADE é, “no fundo”, temporalidade. A interpretação do caráter temporal da história se fez, contudo, sem considerar o “fato” de que todo acontecer decorre “no tempo”. Ao longo da análise existencial e temporal da HISTORICIDADE, não se deu a palavra à compreensão cotidiana da presença [Dasein] que, de fato, só conhece a história como acontecer “intratemporal”. Se a analítica existencial deve tornar ontologicamente transparente a presença [Dasein], justamente em sua facticidade, então deve-se devolver expressamente o direito à interpretação “ôntico-temporal” e fatual da história. O tempo “em que” os entes intramundanos vêm ao encontro deve, ainda mais necessariamente, receber uma análise fundamental, porque, além da história, também os processos naturais se determinam “pelo tempo”. Todavia, mais elementar do que a constatação de que o “fator tempo” vem à tona nas ciências da história e da natureza é que, bem antes de qualquer pesquisa temática, a presença [Dasein] já “conta com o tempo” e por ele se orienta. Aqui, novamente, permanece decisivo o “contar” “com o seu tempo”, inerente à presença [Dasein], que antecede todo uso de instrumentos de medição, adequados à determinação temporal. Este contar antecede o uso, possibilitando a utilização de relógios. STMSC: §78

Submitted on 27.08.2021 18:02
This entry has been seen individually 160 times.

Bookmark to Fark  Bookmark to Reddit  Bookmark to Blinklist  Bookmark to Technorati  Bookmark to Newsvine  Bookmark to Mister Wong  Bookmark to del.icio.us  Bookmark to Digg  Bookmark to Google  Share with friends at Facebook  Twitter  Bookmark to Linkarena  Bookmark to Oneview  Bookmark to Stumbleupon Bookmark to StudiVZ

Powered by XOOPS © 2001-2012 The XOOPS Project