Lexikon
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Heidegger - Termos originais
zoon logon echon
Definition:NT:The phrase ζῳ̑ον λóγον ἔχον is traditionally translated as ‘rational animal’, on the assumption that λóγος refers to the faculty of reason. Heidegger, however, points out that λóγος is derived from the same root as the verb λέγειν (’to talk’, ‘to hold discourse’); he identifies this in turn with νοει̑ν (to cognize’, ‘to be aware of’, ‘to know), and calls attention to the fact that the same stem is found in the adjective διαλεκτικóς (’dialectical’). (See also H. 165 below.) He thus interprets λóγος as ‘Rede’, which we shall usually translate as ‘discourse’ or ‘talk’, depending on the context. See Section 7 b below ( H. 32 ff.) and Sections 34 and 35, where ‘Rede’ will be defined and distinguished both from ‘Sprache’ (’language’) and from ‘Gerede’ (’idle talk’) (H. 160 ff.). [BTMR]
O Da [das Da], o «aí» do Dasein é abertura ao ser, a Lichtung: «ele é a clareira.» [SZ:133] Daí a primeira des-construção da definição de homem como zoon logon echon: tomar o homem, na sua essência, primeiro por um «vivente», é tomá-lo por vorhanden, por um dado aí-à-frente, é tê-lo por um ente subsistente e por um «processo» (Vorkommen) intra-mundano [Innerweltlich], é esquecer a sua «existência» [Existenz]. Em suma, a analítica existencial [existenziale Analytik] descentra duplamente o homem, ao mesmo tempo em relação à questão do ser enquanto tal — embora apenas a título programático — e dá ao mundo a prioridade sobre o ser-que-é-meu [Jemeinigkeit]. Esta prioridade do mundo, como este «no quê» em que o Dasein já está sempre, como horizonte incontornável das suas actividades possíveis, não será ela contudo de novo reposta em questão quando a análise, na Segunda secção do Ser e Tempo, que procura a condição de possibilidade da autenticidade [Eigentlichkeit], desabrocha no tema da temporalidade [Zeitlichkeit] ex-tática [Ekstase] de Si? [HEH:18]
O Da [das Da], o «aí» do Dasein é abertura ao ser, a Lichtung: «ele é a clareira.» [SZ:133] Daí a primeira des-construção da definição de homem como zoon logon echon: tomar o homem, na sua essência, primeiro por um «vivente», é tomá-lo por vorhanden, por um dado aí-à-frente, é tê-lo por um ente subsistente e por um «processo» (Vorkommen) intra-mundano [Innerweltlich], é esquecer a sua «existência» [Existenz]. Em suma, a analítica existencial [existenziale Analytik] descentra duplamente o homem, ao mesmo tempo em relação à questão do ser enquanto tal — embora apenas a título programático — e dá ao mundo a prioridade sobre o ser-que-é-meu [Jemeinigkeit]. Esta prioridade do mundo, como este «no quê» em que o Dasein já está sempre, como horizonte incontornável das suas actividades possíveis, não será ela contudo de novo reposta em questão quando a análise, na Segunda secção do Ser e Tempo, que procura a condição de possibilidade da autenticidade [Eigentlichkeit], desabrocha no tema da temporalidade [Zeitlichkeit] ex-tática [Ekstase] de Si? [HEH:18]
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