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Schweigen

Definition:
silêncio
faire-silence
silence

NT: Silence, keeping silent (Schweigen), 161, 164-165, 183, 273, 277, 296, 323; conscience speaks in the mode of 273, 277; as stillness, 296, 398. See also Discourse; Reticence [BTJS]


O silêncio é importante para Heidegger desde suas primeiras preleções: “Adotar uma posição prematura e apaixonada a favor ou contra algo revela apenas uma deficiência de paixão genuína, [...], de decisão de compreensão, que está ainda mais seguramente lá onde menos ela irrompe, mas mantém silêncio [schweigt] e pode esperar. Já que não mais podemos esperar o momento propício e mantermo-nos à espera da vida (no sentido genuíno, não no sentido da psicologia detetivesca e da investigação da alma), mas não podemos esperar em nosso barulhento empenho de pôr em ordem os problemas, nós nos tornamos vítimas de substitutos da teatralidade intelectual ou de uma ilusória, porque cega e fugidia, objetividade” (GA61, 71). Mais tarde, ele incorpora o silêncio em sua explicação da fala (GA20, 368s; SZ, 161, 164s). Somente quem pode falar pode manter-se em silêncio. Se uma pessoa nunca diz nada, ela não pode manter-se em silêncio. Nem alguém que não tem nada a dizer. Pois o silêncio brota da “reticência”. “Estar em silêncio” é schweigen, com das Schweigen para o substantivo “silêncio”. Verschweigen é “manter-se em silêncio sobre algo, omiti-lo”; seu participio passado, verschwiegen, significa “manter silêncio, segredo”, e também “discreto, reticente”; ele gera Verschwiegenheit, “reticência, discrição”.

O silêncio não omite invariavelmente: “O silêncio é um dos modos de ser da fala e enquanto tal ele é um modo definido de expressar-se sobre algo para os outros” (GA20, 368). Heidegger posteriormente expressa isto forjando o verbo erschweigen, “estar em silêncio para diante [-er], expressar-se pelo silêncio”. Pessoas comunicativas frequen-temente dizem menos do que as reticentes. O silêncio, portanto, desempenha um papel crucial na conversa: “A partir dessa reticência surge a genuína habilidade de ouvir e, nesta habilidade de ouvir, constitui-se o genuíno ser-um-com-o-outro”. Também o silêncio pode “no ser-um-com-o-outro chamar e trazer de volta Dasein ao seu ser mais próprio”, salvando-o da absorção na cotidianidade (GA20, 369). Assim, o silêncio está envolvido no silencioso chamado da consciência [Gewissen] e na “reticente decisão [Entschlossenheit] que arranca a ansiedade de si mesma” (SZ, 322. Cf. 296s).

Mais tarde, Heidegger diz que a linguagem origina-se no silêncio (GA6T1, 471; GA65, 408, 510; GA12, 252/122). Os sons da linguagem são secundários. Eles sobrevieram a uma visão primária do mundo e dos entes dentro dele. A linguagem surgiu não dos grunhidos com significado pronunciados por primitivos em conversa, mas da comunhão silenciosa entre deuses e o poeta solitário e decidido. Por isso, o silêncio “cor-responde [entspricht] à harmonia silenciosa da serenidade do dito que acontece e que mostra [ereignend-zeigenden Sage]” (GA12, 262/131). O silêncio é o modo apropriado de pensar sobre o ser e sobre a fundação da sua “verdade”, o [175] acontecimento (cf. GA65, 36 etc.). O amor pelo silêncio de Heidegger é coerente com diversos aspectos de seu pensamento: sua preocupação com o “deixar os entes serem”; sua convicção de que grandes pensadores não expressam tudo que querem dizer c portanto devem ser interpretados “com violência”; e a sua aversão a falar publicamente sobre o nazismo e seu envolvimento com ele. [DH:174-175]


Schweigen (das), schweigen: «callar» (el), «callar» o «guardar silencio». El callar es la forma en que llama la voz de la conciencia (Gewissensruf). Asimismo, el habla (Rede), en cuanto articulación de la significatividad, envuelve una comunicación para la que se sirve del lenguaje. Pero no se trata necesariamente de una cuestión de hablar (reden). A veces, podemos expresar nuestra comprensión de algo de una manera mucho más efectiva guardando silencio (schweigen). Véanse también las entradas Gewissen (das) y Schuld (die), Schuldigsein (das), schuldig sein. [GA60, p. 312; GA20, pp. 368-373 (hablar); SZ, pp. 161, 164, 273 (conciencia), 277, 296.] [LHDF]


Submitted on 29.07.2021 10:23
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