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M mesmidade
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Category:
Heidegger - Ser e Tempo etc.
mesmidade
Definition:Selbstheit, Selbigkeit
Aquilo em-vista-de-que, porém, o ser-aí existe, é ele mesmo. À mesmidade pertence o mundo; ele está essencialmente referido ao ser-aí.
Antes de tentarmos a investigação da essência desta referência e de interpretarmos o ser-no-mundo do em-vista-de como primeiro caráter do mundo, faz-se necessário desfazer alguns mal-entendidos sobre o que foi dito, facilmente compreensíveis.
A proposição: O ser-aí existe em-vista-de-si-mesmo não contém nenhuma afirmação egoístico-ôntica de um fim para um cego amor-próprio de cada homem fático. Ela não pode, por conseguinte, ser "refutada", digamos, mostrando-se o fato de que muitos homens se sacrificam pelos outros e que em geral os homens não existem apenas para si, mas em comunidade. Na proposição citada, não reside nem um isolamento solipsista do ser-aí, nem uma afirmação egoísta do mesmo. Mas, pelo contrário, a proposição dá a condição de possibilidade para que o homem "se comporte, quer "egoística", quer "altruisticamente". Somente porque o ser-aí como tal é determinado pela mesmidade, pode um eu-mesmo relacionar-se com um tu-mesmo. Mesmidade é o pressuposto para a possibilidade da egoidade, que sempre apenas se revela no tu. Nunca, porém, a mesmidade está relacionada com o tu, mas é - porque possibilita isto - neutra em face do ser-eu e ser-tu e ainda com mais razão em face da "sexualidade". Todas as proposições de uma analítica ontológica do ser-aí no homem tomam este ente de antemão nesta neutralidade. [MHeidegger SOBRE A ESSÊNCIA DO FUNDAMENTO]
A MESMIDADE do com quê e do pelo quê a angústia se angustia se estende até ao próprio angustiar-se. STMSC: §40
A MESMIDADE existencial do abrir e do aberto em que se abre o mundo como mundo, o ser-em como poder-ser singularizado, puro e lançado, evidencia que, com o fenômeno da angústia, se fez tema de interpretação uma disposição privilegiada. STMSC: §40
Pois o conceito ontológico de sujeito não caracteriza a MESMIDADE do eu como si-mesmo e sim a MESMIDADE e a constância de algo já sempre simplesmente dado. STMSC: §64
Nessa constante troca de vivências, o si-mesmo mantém-se numa certa MESMIDADE. STMSC: §72
Hegel mostra a possibilidade da realização histórica do espírito “no tempo”, remontando à MESMIDADE da estrutura formal de espírito e tempo como negação da negação. STMSC: §82
Aquilo em-vista-de-que, porém, o ser-aí existe, é ele mesmo. À mesmidade pertence o mundo; ele está essencialmente referido ao ser-aí.
Antes de tentarmos a investigação da essência desta referência e de interpretarmos o ser-no-mundo do em-vista-de como primeiro caráter do mundo, faz-se necessário desfazer alguns mal-entendidos sobre o que foi dito, facilmente compreensíveis.
A proposição: O ser-aí existe em-vista-de-si-mesmo não contém nenhuma afirmação egoístico-ôntica de um fim para um cego amor-próprio de cada homem fático. Ela não pode, por conseguinte, ser "refutada", digamos, mostrando-se o fato de que muitos homens se sacrificam pelos outros e que em geral os homens não existem apenas para si, mas em comunidade. Na proposição citada, não reside nem um isolamento solipsista do ser-aí, nem uma afirmação egoísta do mesmo. Mas, pelo contrário, a proposição dá a condição de possibilidade para que o homem "se comporte, quer "egoística", quer "altruisticamente". Somente porque o ser-aí como tal é determinado pela mesmidade, pode um eu-mesmo relacionar-se com um tu-mesmo. Mesmidade é o pressuposto para a possibilidade da egoidade, que sempre apenas se revela no tu. Nunca, porém, a mesmidade está relacionada com o tu, mas é - porque possibilita isto - neutra em face do ser-eu e ser-tu e ainda com mais razão em face da "sexualidade". Todas as proposições de uma analítica ontológica do ser-aí no homem tomam este ente de antemão nesta neutralidade. [MHeidegger SOBRE A ESSÊNCIA DO FUNDAMENTO]
A MESMIDADE do com quê e do pelo quê a angústia se angustia se estende até ao próprio angustiar-se. STMSC: §40
A MESMIDADE existencial do abrir e do aberto em que se abre o mundo como mundo, o ser-em como poder-ser singularizado, puro e lançado, evidencia que, com o fenômeno da angústia, se fez tema de interpretação uma disposição privilegiada. STMSC: §40
Pois o conceito ontológico de sujeito não caracteriza a MESMIDADE do eu como si-mesmo e sim a MESMIDADE e a constância de algo já sempre simplesmente dado. STMSC: §64
Nessa constante troca de vivências, o si-mesmo mantém-se numa certa MESMIDADE. STMSC: §72
Hegel mostra a possibilidade da realização histórica do espírito “no tempo”, remontando à MESMIDADE da estrutura formal de espírito e tempo como negação da negação. STMSC: §82
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