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Category:
Heidegger - Termos originais
Naturwissenschaft
Definition:science de la nature
natural science
NT: Natural science (Naturwissenschaft), 9-10, 63, 362, 398, 400 (Yorck). See also Crisis; Law; Thematization [BTJS]
A aplicação deste método [heideggeriano] ao exame das relações entre φύσις [physis] e natureza [Natur] conduz a uma segunda abordagem, não só diferente da primeira, mas que inverte radicalmente os termos. A ordem da relação deve ser lida, segundo Heidegger, da maneira seguinte: φύσις nomeia a captação, pelos Gregos, da manifestação inicial pelo qual todo o ente vem ao aparecer [Erscheinung]. E é esta experiência do ente como tal e no seu todo — experiência que nem é científica nem pré-científica, mas fundamentalmente «poética e pensante» [GA40:11. Cf. também GA55:88] — que informa o olhar deles sobre o que os rodeia, e que lhes permite perceber e pensar a «natureza» no sentido restrito: percebê-la como obedecendo, do mesmo modo que os homens, os deuses, o templo ou o poema, à lei de tudo aquilo que é.
Por este fato, muito longe de que a φύσις seja concebida segundo o modelo da natureza, é, ao contrário, a natureza no sentido restrito que era compreendida por eles à luz dessa experiência fundamental hoje perdida. De maneira que o que se chama a φύσις grega não é de modo algum um alargamento da simples «natureza», mas é muito pelo contrário o que chamamos hoje natureza que «tira a sua determinação de uma φύσις que já não era compreendida» [GA55:88], quer dizer que se encontrou restringida ao «físico» (encolhimento efetuado, no entanto, no próprio seio do pensamento grego, pela ocultação da experiência original). [MZHPO:47]
natural science
NT: Natural science (Naturwissenschaft), 9-10, 63, 362, 398, 400 (Yorck). See also Crisis; Law; Thematization [BTJS]
A aplicação deste método [heideggeriano] ao exame das relações entre φύσις [physis] e natureza [Natur] conduz a uma segunda abordagem, não só diferente da primeira, mas que inverte radicalmente os termos. A ordem da relação deve ser lida, segundo Heidegger, da maneira seguinte: φύσις nomeia a captação, pelos Gregos, da manifestação inicial pelo qual todo o ente vem ao aparecer [Erscheinung]. E é esta experiência do ente como tal e no seu todo — experiência que nem é científica nem pré-científica, mas fundamentalmente «poética e pensante» [GA40:11. Cf. também GA55:88] — que informa o olhar deles sobre o que os rodeia, e que lhes permite perceber e pensar a «natureza» no sentido restrito: percebê-la como obedecendo, do mesmo modo que os homens, os deuses, o templo ou o poema, à lei de tudo aquilo que é.
Por este fato, muito longe de que a φύσις seja concebida segundo o modelo da natureza, é, ao contrário, a natureza no sentido restrito que era compreendida por eles à luz dessa experiência fundamental hoje perdida. De maneira que o que se chama a φύσις grega não é de modo algum um alargamento da simples «natureza», mas é muito pelo contrário o que chamamos hoje natureza que «tira a sua determinação de uma φύσις que já não era compreendida» [GA55:88], quer dizer que se encontrou restringida ao «físico» (encolhimento efetuado, no entanto, no próprio seio do pensamento grego, pela ocultação da experiência original). [MZHPO:47]
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