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Léxico Filosofia
P para si
Léxico Filosofia
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Termos chaves da Filosofia
para si
Definition:(in. Being for self; fr. Pour soi; al. Für-sich sein; it. Essere per sé)
O significado fundamental deste termo é atribuído por Hegel: ser atual ou real (em contraposição a em si, ser possível), portanto ser que se desenvolveu através da reflexão e da consciência. Hegel diz.- "Dizemos que é para si aquilo que suprime o ser outra coisa, a sua relação e a sua participação com outra coisa, ou seja, aquilo que rejeita a outra coisa e abstrai dela. (...) A consciência já contém em si, como tal, a determinação do ser para si porquanto se representa o objeto por ela mesma sentido, intuído, etc, porquanto tem em si o conteúdo desse objeto. (...) Mas a consciência de si é o ser para si acabado e posto, visto que nela o referir-se a outra coisa, a um objeto externo, está superado" (Wissenschaft der Logik, I, 3, A; trad. it., I, pp. 173-74). Neste sentido, a consciência é para si porque anulou a outra coisa (o objeto externo) ou tirou-a do caminho, resolvendo-a em um de seus próprios conteúdos internos. Sartre retomou este conceito na filosofia contemporânea, chamando de "ser para si" ou simplesmente "para si" a consciência enquanto anulação ou "nada" do objeto, isto é, do em si (L’être et le néant, pp. 115 ss.). O mesmo significado é atribuído à expressão por Merleau-Ponty (Phénoménologie de la perception, 1945, pp. 423 ss.). [Abbagnano]
O significado fundamental deste termo é atribuído por Hegel: ser atual ou real (em contraposição a em si, ser possível), portanto ser que se desenvolveu através da reflexão e da consciência. Hegel diz.- "Dizemos que é para si aquilo que suprime o ser outra coisa, a sua relação e a sua participação com outra coisa, ou seja, aquilo que rejeita a outra coisa e abstrai dela. (...) A consciência já contém em si, como tal, a determinação do ser para si porquanto se representa o objeto por ela mesma sentido, intuído, etc, porquanto tem em si o conteúdo desse objeto. (...) Mas a consciência de si é o ser para si acabado e posto, visto que nela o referir-se a outra coisa, a um objeto externo, está superado" (Wissenschaft der Logik, I, 3, A; trad. it., I, pp. 173-74). Neste sentido, a consciência é para si porque anulou a outra coisa (o objeto externo) ou tirou-a do caminho, resolvendo-a em um de seus próprios conteúdos internos. Sartre retomou este conceito na filosofia contemporânea, chamando de "ser para si" ou simplesmente "para si" a consciência enquanto anulação ou "nada" do objeto, isto é, do em si (L’être et le néant, pp. 115 ss.). O mesmo significado é atribuído à expressão por Merleau-Ponty (Phénoménologie de la perception, 1945, pp. 423 ss.). [Abbagnano]
Reference: A VISITAR: CITAÇÕES DE HEIDEGGER, POR TERMOS CHAVES
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